O dólar mantém a tendência de queda nesta terça-feira (04). Às 10h13, a moeda ia a R$ 3,8259, registrando baixa de 0,39%.
No primeiro pregão do mês (03), o dólar fechou a R$ 3,842 com queda de 0,35%.
A tendência de desvalorização no mercado brasileiro é sustentada pelo acordo comercial feito na cúpula do G20, no sábado (01), que marcou a trégua da guerra comercial.
O Banco Central (BC) vem realizando leilões de linha com frequência, para conter os avanços do câmbio norte-americano.
Hoje, o BC fará dois leilões:
- leilão de linha: com compromisso de recompra, que contará com US$ 1 bilhão em reservas internacionais. O leilão terá início às 12h15 e encerramento às 12h35.
- leilão de 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de janeiro, no total de US$ 10,373 bilhões.
O dólar cai também no exterior, ante moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno.
Cenário Interno
- Governo Bolsonaro: em Brasília, o presidente eleito encontrará-se com parlamentares do PRB e MDB, a fim de estabelecer proximidade com os partidos e facilitar a aprovação de projetos no Congresso, passado o governo de transição.
- Ministérios: o governo Bolsonaro anunciou ontem (03) que seu governo contará com 22 Ministérios. 20 ministros já foram definidos, restando agora a nomeação para o Meio Ambiente e para Direitos Humanos.
- Cessão Onerosa da Petrobras: Senado debaterá a pauta entre 14h e 16h.
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Cenário Externo
- Trégua na guerra comercial: permanece, nesta terça-feira, no centro das atenções no mercado mundial. O acordo foi feito entre os presidentes Donald Trump, dos EUA, e Xi Jinping, da China. Por 90 dias, os governos não vão ampliar a disputa por tarifas.
- Relatório do mercado de trabalho norte-americano: investidores estarão atentos à publicação da ADP, na sexta-feira (07). Caso os números estejam abaixo do esperado pelo mercado, há oportunidades de crescimento de investimentos em países emergentes, como Brasil.
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