O dólar inicia esta quinta-feira (6) em alta, assim como fechou a última sessão. Nesta manhã, por volta das 9h, a moeda subia -0,598% sendo cotado a R$ 3,872.
Nesta sessão, o dólar opera com o mercado atento as novidades da reforma da Previdência, a retomada do julgamento sobre privatizações no Supremo Tribunal Federal (STF) e ao cenário externo, onde os Estados Unidos seguem impondo as taxas sobre produtos mexicanos.
Reforma da Previdência
O parecer da reforma da Previdência deve ser entregue à Comissão Especial na próxima segunda-feira (10). Deputados ainda discutem alguns pontos para chegar a um concesso. A princípio, o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência, Samuel Moreira, informou que o texto seria entregue até o dia 15 de junho.
Previdência: parecer da reforma deve ser entregue na próxima segunda-feira
Porém, ainda existem pontos controversos. Um dos principais é a inclusão ou não dos Estados e municípios nas novas regras previdenciárias. Além disso, a alteração do sistema de repartição para o de capitalização também gera discordâncias.
Julgamento STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar o julgamento das privatizações de estatais nesta quinta-feira (6).
O Supremo decide se será derrubada ou não a liminar provisória concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, que diz que estatais não podem ser negociadas pelo governo sem que haja aval do Congresso Nacional.
Até o momento o placar está empatado, com dois votos a favor e dois contra.
EUA x México
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, na última terça-feira (4), que seguiria com as taxas impostas sobre os produtos mexicanos. Porém, senadores americanos já se mostraram contrários à proposta.
“Na minha conferência não há muito apoio às tarifas “, disse o líder do Senado, Mitch McConnell. Conforme o líder, o que se espera dos acordos entre os dois países são boas negociações e a retirada das tarifas.
Saiba mais: Senadores americanos são contra tarifas impostas ao México
“Eu sou totalmente contra as tarifas” disse o senador Kevin Cramer. Já o senador Mike Braun afirmou “não ouvi muitos senadores, ou mesmo nenhum, dizendo que queriam as tarifas”.
O senador republicano, Ron Johnson, disse que as taxas não são bem avaliadas por senadores do partido. “Acho que a administração deveria se preocupar com a possibilidade de outro voto de desaprovação de outra lei de emergência nacional, desta vez para tentar implementar tarifas. As taxas não são bem vistas na conferência republicana. Este é um voto diferente”, afirmou.
Nesta manhã, autoridades mexicanas e norte-americanas retomam as conversas em busca de um acordo.
Última cotação
Na última sessão, na última quarta-feira (5), o dólar registrou uma alta de 1,001% sendo negociada a R$ 3,8953.