O dólar inicia em queda nesta quinta-feira (5) com guerra comercial, reforma da Previdência e Fed no radar.
Por volta das 9h30, o dólar registrava queda de -0,648 sendo negociado a R$ 4,078. O mercado está atento ao encontro entre as duas maiores potencias do mundo no início de outubro.
Além disso, segue no radar dos investidores a aprovação da reforma da Previdência.
Guerra comercial
Em mais um capítulo da guerra comercial, os representantes e negociadores dos Estados Unidos e da China, informaram que retornarão as negociações no início de outubro.
Mesmo após a imposição de tarifas entre ambos os países, fomentando ainda mais a guerra comercial, o vice-premier chinês, Liu He, e o representante americano, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnunchin, conversaram por telefone nesta quinta-feira (5).
De acordo com o comunicado, os dois países concordaram em “trabalhar juntos visando sanções práticas para criar confissões favoráveis para as consultas”, além disso, “manterão uma estreita comunicação”, antes das negociações iniciarem.
Reforma da Previdência
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou com 18 votos favoráveis e sete contrários o texto principal da reforma da Previdência.
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Depois de aproximadamente nove horas, a CCJ chegou a aprovação do texto do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE). A matéria, agora, deve se discutida no plenário. Vale lembrar que está é a última fase antes do texto ser introduzido no texto constitucional.
Fed
O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, afirmou, nesta quarta, que irá agir conforme apropriado para evitar que os EUA entre em uma crise econômica.
Williams ainda disse que os políticos devem ser mais flexíveis quando o assunto é decisão de política monetária. “Precisamos considerar todas as informações disponíveis e ser flexíveis em nossa resposta”, afirmou o presidente do Fed de Nova York.
Especialistas estimam que o Fed irá abaixar novamente as taxas de juros dos EUA, após o corte ocorrido em julho. O presidente do Federal Reserve de Nova York também afirmou que aguarda um crescimento em um ritmo mais alto do que a tendência, de 2,0% a 2,5% neste ano, mesmo com um investimento empresarial menor e as incertezas comerciais.
Saiba mais: Presidente do Fed de NY afirma que irá atuar ‘conforme apropriado’
“A inflação baixa é realmente o problema desta era. A perspectiva atual de crescimento moderado, baixo desemprego, mas inflação persistentemente baixa é um reflexo do cenário econômico mais amplo ”, disse Williams reiterando que a inflação é uma das questões a serem tratadas pelo BC dos EUA.
Última cotação
Na última sessão, quarta-feira (5), o dólar encerrou em queda de -1,79% cotada em R$ 4,1051.
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