Dólar cai mais de 0,5% após Trump adiar alta de tarifas sobre a China
O dólar abriu em queda nesta segunda-feira (25) na B3 (BM&F Bovespa).
A queda do dólar ocorre um dia após o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, anunciar o adiamento da alta de tarifas sobre os produtos chineses.
O aumento de 10% para 15% sobre US$ 200 bilhões de mercadorias da China estava previsto para 1º de março.
Às 9h14, as moedas registravam as cotações:
- Dólar: baixa de 0,68% a R$ 3,7229
- Euro: baixa de 0,45% a R$ 4,2301
- Libra esterlina: baixa de 0,60% a R$ 4,8705
O Banco Central (BC) realiza nesta segunda-feira leilão de até 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de março, no total de US$ 9,811 bilhões.
Guerra comercial
O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, publicou em sua conta do twitter que o plano de aumentar as tarifas alfandegárias sobre produtos da China foi adiado.
Terminada a trégua da guerra comercial, em 1º de março, estava previsto que houvesse um aumento de 10% para 25% em impostos, sobre US$ 200 bilhões em mercadoria chinesa.
De acordo com o presidente, a medida foi adiada devido ao otimismo nas rodadas de negociações entre Pequim e Washington. As nações tentam entrar em acordo para dar fim à guerra comercial.
“Estou satisfeito em reportar que os EUA fizeram progresso substancial nos diálogos com a China, em importantes problemas estruturais que incluem:
- proteção de propriedade intelectual;
- transferência de tecnologia;
- agricultura;
- serviços;
- e moeda.
Dentre outros problemas. Como resultado dessas conversas produtivas, eu vou adiar o aumento das tarifas dos EUA que estava agendado para 1º de março.
Assumindo que ambas as partes terão novos avanços, nós estaremos planejando Cúpula para o presidente Xi [Jinping] e eu, no Mar-a-Lago para concluirmos o acordo. Um bom fim de semana para todos nos EUA e China!”, disseram os tweets de Donald Trump.
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Reforma da Previdência
O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), disse ao “Valor Econômico” que o “governo já está perdendo batalha da comunicação“. O chefe dos deputados prevê que a proposta seja votada em junho.
Os críticos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro batem em dois pontos principais:
- a redução no benefício de prestação continuada (BPC) para idosos miseráveis;
- e a aposentadoria do trabalhador rural.
Rodrigo Maia havia aconselhado o governo a deixar ambos os pontos de fora da PEC.
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O dólar retraiu 0,548%, cotado a R$ 3,7412 no fechamento da sexta-feira (22). O euro encerrou com recuo de 0,758% a R$ 4,2418, e a libra caindo 0,671% a R$ 4,8821.