O dólar e o euro abrem o pregão desta quarta-feira (16) subindo suavemente.
A reforma da Previdência, a principal pauta da economia interna do País, deve ter proposta avaliada pelo presidente da República Jair Bolsonaro após sua viagem a Davos. A notícia gerou cautela nos investidores, e impulsionou a subida do dólar nesta manhã.
Confira abaixo como operavam as principais moedas comerciais às 9h13:
- Dólar: alta de 0,12% a R$ 3,7211
- Euro: alta de 0,02% a R$ 4,2420
- Libra esterlina: alta de 0,14% a R$ 4,7854
A libra esterlina, moeda oficial do Reino Unido, apresentava a maior alta, influenciada pelo resultado da votação da proposta do Brexit. A proposta da primeira-ministra Theresa May foi rejeitada.
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O Banco Central (BC) realiza nesta sessão leilão de até 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de 13,398 bilhões de dólares.
Cenário Interno
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou na véspera que Jair Bolsonaro deve decidir a proposta da reforma da Previdência após retornar de sua viagem à Davos.
O presidente irá participar do Fórum Econômico Mundial na Suíça, entre os dias 22 e 25 de janeiro.
Segundo Lorenzoni, o presidente irá assistir a uma apresentação da proposta antes da viagem, mas não tomará decisões. A equipe do ministro da Economia Paulo Guedes, e o próprio ministro da Casa Civil farão a apresentação.
A notícia pode ter decepcionado o mercado, pois Lorenzoni já havia anunciado a decisão da reforma da Previdência para esta semana.
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Hoje, Bolsonaro receberá o presidente da Argentina, Mauricio Macri. No encontro, os presidentes discutirão acerca de:
- comércio bilateral;
- combate ao crime organizado;
- luta contra a corrupção;
- políticas industriais;
- defesa e segurança;
- monitoramento da fronteira;
- desenvolvimento de satélites;
- simplificação tarifária e a eliminação de barreiras internas no Mercosul;
- e energia nuclear.
O encontro ocorrerá um dia após a divulgação da inflação da Argentina, que foi a 2ª pior do continente em 2018. A inflação foi de 47,6%, enquanto a previsão inicial do governo era de 15% a 20%.
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Ainda no cenário interno, a indústria siderúrgica lida com a negociação do governo brasileiro com a União Europeia (UE), que decidiu impor limites a alguns produtos de aço que o Brasil exporta aos europeus.
Apesar de ainda não ter sido calculado o impacto financeiro, o mercado já prevê queda do potencial exportador siderúrgico do País.
No ano passado, o Brasil exportou 14 milhões de toneladas de aço, o equivalente a US$ 8,8 bilhões. Apenas a UE ficou com cerca de 15% desse total.
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Cenário Externo
No fim da tarde da terça-fera (14), o resultado da votação do Parlamento britânico referente ao Brexit saiu. A proposta da primeira-ministra Theresa May foi negada.
A notícia agradou o mercado e impulsionou a moeda oficial do Reino Unido.
Afinal, a proposta de May não focava manter livre o acesso ao mercado europeu, nem maior independência da legislação e Judiciário europeus.
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A China, por sua vez, animou os mercados ontem ao anunciar que irá impulsionar a sua economia. Os crescentes sinais de desaceleração econômica, e o lento desenrolar desfecho da guerra comercial tem deixado o mercado pessimista.
No pregão anterior, o dólar subiu a R$3,7253, com valorização de 0,708%. O euro fechou a R$ 4,2448, registrando 0,92% de alta. Por fim, a libra desvalorizou 0,324% a R$ 4,7423.
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