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Dividendos: Santander recomenda Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4) em carteira de dezembro

SNCI11. Foto Unsplash.

SNCI11. Foto Unsplash.

O Santander divulgou, nesta sexta-feira (1º), que fez alterações na composição de sua carteira de dividendos recomendada para dezembro. Os analistas do banco incluíram o Itaú (ITUB4), mantiveram a Petrobras (PETR4) e excluíram o BTG Pactual (BPAC11).

Em relação à inclusão do Itaú (ITUB4) na carteira de dividendos, os analistas do Santander afirmam que diante dos resultados dos 9 primeiros meses de 2023 e do guidance para este ano, o Itaú está em “melhor momento operacional que os pares privados”.

Recentemente, o Santander elevou o preço-alvo do Itaú de R$ 35,00 para R$ 38,00, ao mesmo tempo que aumentou a estimativa de lucro líquido para 2024 em 3%. 

“Depois de estabilizar os empréstimos inadimplentes à custa de uma desaceleração dos empréstimos durante 2023, esperamos ver melhores tendências em 2024, com o Itaú reacelerando a concessão de crédito enquanto mantém a inadimplência sob controle”, aponta o Santander. 

Em relação à retirada do BTG Pactual, a equipe do Santander diz que continua com uma visão positiva para o BTG, mas que a ação carece de catalisadores de curto prazo, uma vez que a maioria das revisões de alta para 2023 e 2024 já foi incorporada pelo consenso. 

“Assim, aproveitamos a alta de 30% de BPAC11 desde a inclusão da ação na carteira + Dividendos, em junho de 2023, para realizar a troca por Itaú Unibanco”, pontua o Santander. 

Entre as ações mantidas destacam-se a da Petrobras (PETR4). Recentemente, o Santander elevou a recomendação de Petrobras de “manutenção” para “compra”, tendo em vista a perspectiva de que as potenciais mudanças na política de preços de combustíveis, no plano de investimentos e na política de dividendos devem ter um impacto limitado nos resultados financeiros (especialmente no curto prazo) da empresa. 

Carteira do Santander

Dividendos: Itaú (ITUB4) terá mudança após ‘nova metodologia’ do BC?

Em nova análise sobre o Itaú (ITUB4), especialistas do UBS BB destacam que o banco – como os demais players do setor – devem ser impactados pela nova metodologia do Banco Central (BC). Com isso, no fim das contas o banco e seus concorrentes podem vir a aumentar seus proventos como impacto final dessa nova medida.

Em suma, a mudança anunciada pelo Banco Central – que afeta o Itaú e os demais bancos – é uma resolução publicada na terça (28) que firma procedimentos para cálculo do requerimento de capital para o risco operacional.

O BC estima que essa nova metodologia terá um impacto de um capital adicional de cerca de R$ 34 bilhões – cifra que representa cerca de 2,6% do capital total do sistema financeiro brasileiro.

A implementação dessa nova metodologia do BC acontecerá em fases – começará no início de 2025 e deve terminar em 2028.

“Estimamos que esta nova exigência deverá reduzir o índice de Basileia dos bancos em 40-50 bps (após a implementação completa), que é menor que o inicial expectativas de impacto negativo de 100-150 pontos base”, explica o UBS BB.

“O impacto dos R$ 34 bilhões de capital adicional necessário para o sistema financeiro brasileiro é relativamente pequeno para os grandes bancos brasileiros. Estimamos que o capital adicional necessário será de cerca de R$ 2,4 bilhões para o Santander Brasil, R$ 3,9 bilhões para Bradesco e R$ 5,1 bilhões para o Itaú Unibanco”, completa.

Além disso, os especialistas destacam que, considerando uma taxa interna de retorno (TIR) de 13,5%, o Itaú fechou o terceiro trimestre deste ano com um “excesso de capital” de R$ 13,8 bilhões – o que representaria potenciais dividendos extraordinários com yield de 5%.

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