O último censo demográfico, de 2022, mostra que há 55,5 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos no Brasil, e a expectativa de vida no País é de 75,5 anos. A tendência, assim, é que os problemas previdenciários por aqui só aumentem. Neste cenário, pensar em obter renda passiva, investindo em ações pagadoras de dividendos ou FIIs, por exemplo, é uma sugestão.
Renda passiva é aquela que não depende de um esforço ativo ou contínuo. Ou seja: você pode contar com ele pingando na conta, mas não precisa trabalhar para isso. O investimento em imóveis com fins de recebimento de aluguéis é um exemplo, mas não o único.
Há opções mais acessíveis e líquidas na Bolsa de valores, como ações pagadoras de dividendos, títulos de renda fixa que pagam juros regularmente, fundos de investimentos com distribuição periódica de rendimento e fundos imobiliários (FIIs).
Mas, antes de escolher uma dessas diversas opções, o investidor iniciante precisa entender qual é o seu perfil.
“É extremamente importante entender o perfil de risco. Para investidores com perfil de baixo risco, por exemplo, o produto mais indicado é o Tesouro Direto, com pagamentos semestrais. Já para perfis de maior risco, há opções com pagamento de proventos recorrentes e mensais, como os Fundos Imobiliários”, explica Rafael Ohmachi, gestor da RB Asset.
É importante citar que a estratégia da renda passiva é indicada para o longo prazo. No entanto, esses rendimentos podem ser reaplicados no curto prazo, a fim de garantir maior robustez à carteira.
“Se estamos falando de um jovem que está começando a trabalhar e investir agora, é importante reinvestir os rendimentos gerados pelos seus investimentos para a construção de um portfólio robusto de longo prazo. Se uma pessoa já está aposentada, essa renda passiva de retorno dos investimentos pode se tornar o seu salário mensal”, explica Bruna Sene, analista da Nova Futura Investimentos.
Além disso, para minimizar riscos e maximizar ganhos, a orientação geral é diversificar os setores e tipos de ativos. Assim, as chances de passar por grandes turbulências sem grandes impactos na sua renda passiva é maior.
“A estratégia tem que estar comprometida com o horizonte de investimento. É interessante mesclar necessidades de curto prazo com ativos de menor liquidez que visam o longo prazo e possuem mais risco”, aponta Erick Scott Hood, head de produtos de investimentos do Inter.
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No Brasil, apenas uma pequena parcela da população investe em ativos de renda variável pensando na aposentadoria, por exemplo. Segundo a ANBIMA, somente 4% dos investidores escolhem fundos de investimentos como uma opção. O número é ainda menor quando olhamos para ações: 2%.
Esses números só reforçam a falta de informação que ainda há no Brasil quando o assunto é renda variável ou previdência privada. Por isso, é importante que o investidor iniciante tenha um apoio para iniciar sua jornada no mercado.
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