A CEB (CEBR3) anunciou dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para os seus acionistas.
Serão distribuídos R$ 87 milhões em dividendos da CEB e JCP.
Dessa cifra, serão R$ 54,7 milhões em JCP e outros R$ 32,3 milhões em dividendos intercalares.
“Serão JCP de R$ 0,729756043 brutos por ação ordinária e R$ 0,620292636 líquidos por ação ordinária ; R$ 0,729756043 brutos por ação preferencial classe A e R$ 0,620292636 líquidos por ação preferencial classe A; e R$ 0,802731647 brutos por ação preferencial classe B e R$ 0,682321900 líquidos por ação preferencial classe B”, explica a companhia.
No caso dos dividendos, serão R$ 0,430527803 por ação ordinária, R$ 0,430527803 por ação preferencial classe A e R$ 0,473580583 por ação preferencial classe B.
Data de corte dos dividendos da CEB
Somente receberão os proventos os acionistas com posição na companhia até o fim do pregão desta quarta (1º).
Ou seja, quem comprar ações do dia 3 de novembro em diante não receberá os dividendos da CEB.
“Os juros sobre o capital próprio e os dividendos intercalares aprovados nesta data serão considerados como antecipação de proventos da companhia referentes ao exercício de 2023″, explica a CEB.
Petrobras (PETR4) pagará quantos bilhões em dividendos após 3T23?
A Petrobras (PETR4) anunciou recentemente um resultado operacional sólido no terceiro trimestre, segundo analistas do sell side.
Com isso, os mais recentes números aumentam expectativas para o resultado da Petrobras, deixando projeções mais otimistas nas planilhas de especialistas de research.
Isso especialmente em relação ao seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e ao pagamento de proventos da Petrobras.
De acordo com o Santander, o Ebitda deve ser de US$ 13,7 bilhões, juntamente com um pagamento de dividendos de US$ 3,3 bilhões.
O Itaú BBA é ainda mais otimista, projetando um Ebitda de US$ 14,5 bilhões, graças aos preços mais elevados do petróleo, produção robusta e sólidos números de vendas relatados recentemente.
O cenário favorável, conforme observado pelo Itaú BBA, deve permitir um pagamento de dividendos de US$ 3,9 bilhões, o que implica um rendimento de 4,1%, alinhado com a política da Petrobras.
O relatório do Santander também enfatiza que, além do destaque na produção, a Petrobras apresentou margens de refino sequencialmente mais fortes, o que contribui para sua robustez financeira.
Mesmo em meio às mudanças propostas no estatuto da empresa, o banco mantém uma visão positiva sobre a Petrobras, ressaltando sua habilidade contínua de pagar dividendos substanciais.