O BTG Pactual (BPAC11) fez uma mudança expressiva em sua carteira recomendada de dividendos para março/2023. De acordo com as informações divulgadas nesta quarta (1º), as ações da BB Seguridade (BBSE3) foram trocadas pelos papéis do “pai” Banco do Brasil (BBAS3).
“O Banco do Brasil está negociando a um valuation barato de 3,3x P/L em 2023, com um dividend yield de 12% para 2023E. Destacamos a carteira de crédito mais segura em comparação com seus pares financeiros e o forte guidance para o lucro líquido em 2023 de R$ 33-37 bilhões (crescimento de +10% a/a)”, destacaram os analistas do BTG Bruno Lima, Luiz Mollo, Marcel Zambello e Vitor de Melo.
O time também fez as seguintes alterações na carteira: PetroRio (PRIO3) e Gerdau (GGBR4) foram retiradas e substituídas por TIM (TIMS3) e Santos Brasil (STBP3).
O banco está confiante na política de remuneração da TIM, com a expectativa do pagamento de dividendos bilionários na casa dos R$ 2 bi neste ano.
“A Santos Brasil foi incluída, sendo um movimento tático, devido à renegociação contratual com um cliente importante (responsável por 60-70% de seu volume operacional) programada para esse mês. Após a renegociação, esperamos um aumento do Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de até 30% na comparação anual para a companhia”, ressaltaram os analistas.
Confira a carteira recomendada de dividendos do BTG Pactual para março/2023:
Carteira Dividendos – Março 2023 | ||
Itaú Unibanco (ITUB4) | Bancos | 15% |
Vale (VALE3) | Mineração & Siderurgia | 10% |
Banco do Brasil (BBAS3) | Bancos | 10% |
Alupar (ALUP11) | Serviços Básicos | 10% |
Eletrobras (ELET3) | Serviços Básicos | 10% |
Cury (CURY3) | Construção Civil | 10% |
Auren (AURE3) | Serviços Básicos | 10% |
TIM (TIMS3) | Telecomunicações | 10% |
Porto (PSSA3) | Financeiro ex-Bancos | 10% |
Santos Brasil (STBP3) | Infraestrutura | 5% |
Dividendos: Carteira do BTG
Em fevereiro, a carteira recomendada de dividendos do BTG teve uma performance de -7,5%, contra -7,6% do IDIV e -7,5% do IBOV. Desde o dia 8 de novembro de 2019, a carteira acumula uma rentabilidade de +23,7%, contra +14,4% do IDIV e -2,5% do IBOV.