Com a chegada de julho, o BTG Pactual divulgou sua nova carteira recomendada de ações para investir com foco em dividendos neste mês. Entre os destaques, Vivo (VIVT3) e Ambev (ABEV3) foram retiradas, enquanto CPFL (CPFE3) e Klabin (KLBN11) passaram a integrar o portfólio.
O objetivo da carteira de dividendos, segundo o BTG, é encontrar as melhores empresas sob a ótica de geração total de valor ao acionista, com foco na distribuição de proventos.
“Para nossa carteira de julho, retiramos Vivo e Ambev, dando lugar a nomes como CPFL e Klabin. Além disso, estamos reduzindo nossa exposição em Gerdau (GGBR4) (-5%), aumentando Petrobras (+5%) e adicionando uma posição em nossa carteira com Fleury (FLRY3)“, diz o BTG em relatório.
Confira a seguir carteira de dividendos do BTG para o mês de julho:
Empresa | Código | Peso na carteira |
Petrobras | PETR4 | 15% |
Itaú Unibanco | ITUB4 | 15% |
Eletrobras | ELET3 | 10% |
BB Seguridade | BBSE3 | 10% |
Tim | TIMS3 | 10% |
Vale | VALE3 | 5% |
Banco do Brasil | BBAS3 | 5% |
JBS | JBSS3 | 5% |
CPFL | CPFE3 | 5% |
Gerdau | GGBR4 | 5% |
Klabin | KLBN11 | 5% |
Fleury | FLRY3 | 5% |
Cyrela | CYRE3 | 5% |
Sobre a Petrobras, o BTG afirma ter uma visão construtiva, ainda que a companhia esteja sinalizando maiores investimentos.
“A verdadeira questão para nós é se esse aumento em potencial poderia sacrificar a capacidade da empresa de distribuir dividendos substanciais, e acreditamos que não”, diz o relatório.
Os analistas destacam que em um cenário em que a companhia investe 20% a menos do que o seu guidance e assumindo US$ 2 bilhões em fusões e aquisições, a ação da Petrobras ainda oferece um dividend yield de 12%, ou de 17% incluindo os dividendos extraordinários, o que é considerado atraente pela casa.
Em relação ao Itaú, que também tem peso de 15% na carteira, o BTG afirma que o banco tem feito um ótimo trabalho, sendo o melhor entre os incumbentes, no sentido de aceitar e se adaptar ao cenário de mudanças. Com isso, a casa acredita que o ROE sustentável do Itaú aumente a diferença em relação aos pares.
“O Itaú continua sendo nossa top pick entre os bancos da América Latina”, diz a casa, justificando a escolha do papel em sua carteira de dividendos para julho.