Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) podem chegar a 12,7%, diz XP

Especialistas da XP estimam que os dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) podem representar um pagamento proporcional em relação ao preço da ação – dividend yield (DY) de 12,7% no ano que vem.

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Além disso, ainda neste ano as projeções da XP apontam que os dividendos do Banco do Brasil podem representar um yield de 12,%.

O patamar da estimativa fica acima do atual já que, segundo dados do Status Invest, o DY atual dos papéis BBAS3 é de 11,15%.

Isso considerando os R$ 4,31 pagos por ação ordinária do Banco do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses.

Além do banco de capital misto, o Banrisul (BRSR6) é o único com DY projetado de dois dígitos em 2023, tendo uma estimativa de 10,5% para o ano que vem.

Projeções da XP Investimentos para o Banco do Brasil e demais companhias do segmento financeiro
Projeções da XP Investimentos para o Banco do Brasil e demais companhias do segmento financeiro

Expectativa dos analistas para ações do Banco do Brasil

Projeções da XP Investimentos indicam que o BB pode pagar uma cifra de R$ 14 bilhões em dividendos em 2023.

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Essa projeção dos dividendos do Banco do Brasil leva em consideração a estimativa de lucros para este ano (que consta no guidance).

É porque o BB projeta lucro entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, e o Conselho de Administração aprovou a distribuição de uma fatia do lucro líquido (payout) de 40% em meados de janeiro.

Se isso se concretizar, a proporção entre o valor dos dividendos e a cotação das ações (ou dividend yield) deve ser de 14% no ano.

Essa projeção, de yield na casa dos dois dígitos, fica em linha com o que especialistas da XP já apontavam há alguns meses, citando o BB como o banco com o maior potencial de pagar proventos em 2023.

Os especialistas ainda detalham que neste ano serão oito pagamentos de dividendos do Banco do Brasil, sendo quatro realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares, feitos após o encerramento dos trimestres de referência.

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Eduardo Vargas

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