A Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta segunda-feira (26) que a dívida pública federal, valor que inclui débitos da união no Brasil e no exterior, teve redução de 0,44% no mês de outubro, ficando em R$ 3,736 trilhões.
A redução da dívida pública no mês está relacionada, principalmente, ao volume de resgates de títulos públicos no período, que alcançou o valor de R$ 90,26 bilhões. Enquanto a emissão em outubro foi de R$ 57 bilhões, já as despesas com juros ficaram em R$ 16,81 bilhões.
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Em 2017, a dívida teve aumento de 14,3%. Especialistas apontam que a dívida pública em 2018 possa ultrapassar a casa dos R$ 4 trilhões.
O valor da dívida pública interna caiu 0,17% no mês de outubro, ficando em R$ 3,622 trilhões. Enquanto a dívida externa teve recuo de 6,73% no período, indo para R$ 127,67 bilhões.
Os papéis prefixados representaram 33,48%, ou R$ 1,212 trilhão dos valores negociados em outubro. Enquanto os títulos atrelados à Selic no período foram 27,31% do total, ficando em R$ 1,072 trilhão.
Detentores
Entre os principais compradores da dívida, estão fundos de investimentos, 25,99% do total, fundos de previdência, 25,29%, e instituições financeiras, 22,66%.
Na quarta posição dos detentores estão investidores estrangeiros, que detinham o equivalente a R$ 433 bilhões, ou 11,97% do total. Enquanto investidores brasileiros detém R$ 423, valor que representa 11,67% do total.
O que é a dívida pública
A dívida pública é uma ação feita pelo Tesouro Nacional com o objetivo de arrecadar fundos para cobrir o déficit orçamentário da união. A arrecadação por meio da compra de títulos é revertida para cobrir os gastos que ficam acima do valor arrecadado com tributos e impostos.
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Quando os pagamentos e recebimentos da dívida pública são em real, entra para a parte de “dívida interna”, enquanto, se recebido em moedas estrangeiras, se encaixa como “dívida externa”.