A Dívida Pública Federal (DPF) diminuiu 0,84% em termos nominais em outubro, atingindo R$ 4,12 trilhões. O montante equivale a cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2018, que foi de R$ 6,80 trilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme as metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF), a Dívida Pública deve variar entre R$ 4,1 trilhões e R$ 4,3 trilhões.
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Segundo a divulgação do Tesouro Nacional nesta terça-feira (26), a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) apresentou uma queda de 0,68% em outubro em comparação com o mês anterior, indo a R$ 3,96 trilhões. A Dívida Federal Externa somou US$ 38,64 bilhões (R$ 154,1 bilhões), o equivalente a uma queda de 4,79%.
Em outubro, as emissões da DPF corresponderam a R$ 59,43 bilhões, já os resgates alcançaram R$ 114,07 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 54,64 bilhões.
Desse total, R$ 51,57 bilhões referem-se ao resgate líquido da DPMFi e R$ 3,07 bilhões de resgate de Dívida Pública Federal Externa.
Participação dos títulos na Dívida Pública
A participação dos papéis pós-fixados na DPF foi de 38,36% em setembro para 39,38% em outubro. Segundo do PAF para 2019, a participação desses papéis deve ficar entre 38% e 42%.
Os títulos prefixados equivalem a 30,42% da DPF (de 31,75% em setembro). Os papéis atrelados a índices de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), representaram 26,27% do total (25,78% em setembro). Por sua vez, os ligados a câmbio ficaram em 3,93% (4,11% em setembro).
O PAF deste ano determina que os papéis prefixados devem manter uma participação entre 29% e 33% do total. Os atrelados a índices de preços ficarão entre 24% e 28% da DPF, e os papéis ligados ao câmbio, entre 3% e 7%.
A participação de investidores estrangeiros na DPMFi recuou em termos percentuais, saindo de 11,42% em setembro a 11,33% em outubro. Em valor absoluto, a fatia caiu de R$ 455,87 bilhões para R$ 449,37 bilhões.
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Os fundos de investimento possuem uma participação de 26,48% (frente a 26,34% em setembro). Já as instituições de previdência fecharam outubro com 25,62% (ante 25,25% no mês anterior).
Além disso, as instituições financeiras encerraram o mês respondendo por 23,02% da DPMFi (frente a 23,61% em setembro). As seguradoras ficaram com 4,06% em outubro (após 3,91% em setembro). O governo responde por 3,90% (ante 4% em setembro).
Custos da dívida
O custo médio acumulado nos últimos 12 meses do estoque da DPF não foi alterada de setembro para outubro e permaneceu em 8,61% ao ano. O custo médio da DPMFi fechou o mês em 8,43%, depois de atingir 8,59% ao ano no mês anterior.
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Quanto às emissões, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) tiveram custo médio de 7,49% ao ano no mês passado (7,70% ao ano em setembro), enquanto o custo para colocação de Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) fechou o mês em 7,10% (7,74% em setembro).
No estoque da dívida pública, o custo das LFTs saíram a 6,23% em outubro (6,29% em setembro) e as NTN-F tiveram custo de 8,79% ao ano (9,04 % no mês anterior).