Dívida líquida deve chegar a 75% do PIB em 2023, diz Ministério da Economia

O Ministério da Economia divulgou nesta terça-feira (15) que a meta de resultado primário projetada para 2023 é de um déficit de R$ 150,13 bilhões, quase o dobro do projetado em abril de 2020. Além disso, a dívida líquida, que desconta os ativos do governo, foi ajustada para 69,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 enquanto para 2023 pode chegar em 75,9%.

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Segundo os dados, em 2022, último ano do governo Bolsonaro, a nova projeção para o déficit de LDO é de R$ 178,9 bilhões. Com isso, a previsão é de um cenário de endividamento elevado, tanto em termos brutos como líquidos. De acordo com o projeto, a dívida bruta deve chegar ao fim do ano que vem em 94,5% do PIB, alcançando 95,5% no fim de 2023.

Além da projeção de crescer apenas 3,2% em 2021, depois de uma brutal recessão neste ano, a expectativa é de um crescimento de 2,5% nos dois anos seguintes.

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Boletim Focus: Projeção para PIB passa de queda de 4,40% para 4,41%

O Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (14), voltou a elevar a expectativa de piora para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. De acordo com a publicação do Banco Central (BC), os especialistas do mercado esperam que o PIB de 2020 seja de -4,41%. Na semana passada a previsão era de -4,40% e nas últimas quatro semanas, os especialistas do mercado esperavam uma queda de -4,66%.

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Vale lembrar que, em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), em junho, os especialistas esperavam por uma contração de 6,28% na economia brasileira, algo sem precedentes na história.

No segundo trimestre deste ano, a economia foi contraída 9,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o terceiro trimestre o PIB do Brasil cresceu 7,7%. Para o ano que vem, a previsão do BC é de um crescimento de 3,50%. Por mais de cinco meses consecutivos, essa estimativa foi de um avanço de 3,31%.

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Rafaela La Regina

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