A Walt Disney (NYSE: DIS) elevou as apostas para seu serviço streaming, o Disney+. O maior grupo de mídia do mundo projetou que sua plataforma vai atrair de 230 milhões a 260 milhões de assinantes até 2024, mais que o triplo da previsão anterior. As informações são do Financial Times.
De acordo com o jornal, além da previsão para o número de assinantes, a companhia aumentou os preços do serviço. A Disney ainda informou que a unidade anotaria prejuízos até 2024, fazendo referência à economia punitiva do entretenimento online.
Além disso, para manter o crescimento, a empresa norte-americana planeja dobrar seu investimento anual em conteúdo, para cerca de US$ 15 bilhões até a data, isto é R$ 75,9 bilhões em quase quatro anos. Segundo a companhia, o Disney+ devem atingir o pico de perdas no próximo e permanecer no vermelho até 2024, quando o negócio deverá começar a apresentar lucros.
De acordo com o CEO da Disney, Bob Chapek, o número de assinantes do Disney+ saiu de 73 milhões, há dois meses atrás, para o patamar de 87 milhões em 2 de dezembro.
E como a Disney pretende triplicar número de novos assinantes?
Após anunciar sua próxima meta para o serviço de streaming, em apresentação de quatro horas na última quinta-feira (10), investidores e analistas começaram a se questionar como a Disney poderia sustentar esse crescimento e expandir sua base para além de seus fãs.
Ainda segundo o Financial Times, a resposta da gigante do entretenimento foi bem simples: conteúdo, conteúdo de qualidade. O presidente executivo da companhia afirmou que ela ficaria focada na “qualidade ante a quantidade”.
A Disney informou que está trabalhando em cerca de 35 séries, incluindo 10 envolvendo a franquia Marvel e outras 10 baseadas no universo Star Wars, além de animações da Pixar. Mais, 15 filmes devem ser lançados no Disney+ nos próximos anos.
