A Walt Disney Co. (NYSE: DIS) apresentou, na última terça-feira (5), uma queda de 91% do lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, para US$ 475 milhões (R$ 2,65 bilhões). No mesmo período do ano passado, a companhia lucrou US$ 5,3 bilhões (R$ 29,57 bilhões).
Segundo a companhia, os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que fez com que os parques temáticos fossem fechados, e um grande investimento em seu novo serviço de streaming Disney+ foram os catalisadores da queda em seu lucro nos três primeiros meses do ano.
A receita total da empresa, no entanto, foi elevada em 21%, para US$ 18 bilhões (R$ 100,43 bilhões). De acordo com o balanço da empresa, o crescimento foi um reflexo da forte expansão de seus meios de comunicação.
Além disso, a gigante do entretenimento norte-americana informou que a pandemia deverá ter um impacto de US$ 1,4 bilhão (R$ 7,81 bilhões) no segundo trimestre. Alguns de seus parques temáticos, que recebem em média 157 milhões de visitantes por ano, continuam fechados, enquanto outras operações, como cruzeiros e produções cinematográficas, foram paralisadas.
“Enquanto a pandemia da Covid-19 tem tido um impacto financeiro apreciável nos resultados dos nossos negócios, estamos confiantes em nossa capacidade de resistir a esta interrupção e sair dela com uma posição forte”, afirmou Bob Chapek, diretor-executivo da Disney, o qual tomou posse no início deste ano.
“A Disney mostrou repetidamente que é excepcionalmente resistente, reforçada pela qualidade de nossas histórias e pela forte afinidade que os consumidores têm por nossas marcas”, disse Chapek em comunicado.
O diretor-executivo disse que a Disney “reduziu substancialmente” a remuneração de seus executivos e manterá os cortes até que ocorra uma “recuperação substancial” dos negócios da companhia. Ele, entretanto, não forneceu mais detalhes. As ações da empresa operavam com queda de 2% nas negociações after-market na última terça-feira.