Conforme informações detalhadas pelo New York Times, a Disney (DISB34) planeja gastar US$ 60 bilhões na próxima década para expandir parques nacionais e internacionais, além de manter a Disney Cruise Line.
Os planos constam de um documento de segurança e vão em linha com as recentes declarações de Robert Iger, CEO da Disney, que disse que os parques são “um importante motor de crescimento”.
Entre as possibilidades que podem ser viáveis com esses investimentos, a “Frozen” poderia estar presente no Disneyland Resort, enquanto Wakanda da franquia “Pantera Negra” poderia ser “trazida à vida”, disse a empresa.
Vale lembrar que a cifra citada no documento é o dobro do que a companhia gastou com esse segmento nos últimos 10 anos.
Nesse período, a companhia teve marcos importantes, como a inauguração do Shanghai Disney Resort e o aumento expressivo da suas linhas de cruzeiro.
Além disso, nos últimos anos a companhia fez mudanças substanciais em seus parques, incluindo um aumento do preço dos bilhetes, oferta de complementos caros.
Ações da Disney caíram
A notícia de investimentos pesados, aliás, ocasionou queda de 3% nas ações da Disney, dado que o o mercado segue receoso com a capacidade de geração de caixa da companhia.
Isso, especialmente em um momento em que o negócio de mídia – que contempla canais de TV – tem sofrido com o streaming.
A receita gerada pelos parques tem contrabalanceado essa perda de receita da companhia.
Além disso, a Disney suspendeu o pagamento de dividendos no meio da pandemia – momento que causou grande estresse nos negócios e que fez a empresa aumentar consideravelmente seu patamar de endividamento.
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