CEO da Disney (DISB34) diz que empresa está ‘apenas começando’ e quer tornar streaming rentável até setembro de 2024
A Disney (DISB34) ainda não conseguiu transformar seu streaming em um negócio rentável. Entretanto, a companhia do Mickey Mouse parece estar trilhando vários caminhos para conseguir lucros com o Disney+ e demais plataformas até setembro de 2024.
Segundo o diretor-presidente da companhia, Bob Iger, em teleconferência de resultados, “como empresa, ainda somos novos e estamos apenas começando nesse negócio de streaming.”
Algumas das principais medidas observadas pelo mercado e pelos assinantes das plataformas da Disney são:
- A companhia fará um reajuste de mais de 20% no valor da assinatura de suas plataformas Disney+ e Hulu nas versões sem anúncios – já é a segunda correção no ano;
- A empresa está falando em limitar o compartilhamento de senhas, manobra já adotada pela concorrente Netflix (NFLX34).
“Estamos ativamente explorando formas de endereçar o compartilhamento de contas e as melhores opções para os assinantes compartilharem suas contas com amigos e famílias”, afirmou o CEO, Bob Iger.
Resultados trimestrais da Disney
As decisões vieram após a companhia divulgar uma redução no prejuízo líquido de US$ 460 milhões no terceiro trimestre fiscal. Em 2022, no mesmo período, a Disney lucrava US$ 1,409 bilhão.
A empresa também anotou um prejuízo operacional reduzido em mais da metade, de US$ 500 milhões ante US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre fiscal de 2022, na unidade que inclui Disney+, Hulu e ESPN+. “A diminuição se deve a um menor prejuízo na Disney+, a um maior lucro operacional no Hulu e a um menor prejuízo na ESPN+”, informou em comunicado oficial.
Na receita, a empresa alcançou um crescimento de 4% na receita do terceiro trimestre fiscal na comparação anual, de US$ 21,504 bilhões a US$ 22,330 bilhões.
Entretanto, o Disney+ viu sua base de assinantes cair em 2% no universo doméstico (EUA e Canadá) comparado com o segundo trimestre fiscal deste ano. Nesse intervalo, a receita doméstica média mensal por usuário pagador subiu de US$ 7,14 para US$ 7,31, “em função de maior receita de publicidade por assinante”.