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Disney (DISB34) reverte lucro e registra prejuízo de US$ 460 mi no 2T23

Disney

Walt Disney. Foto: Pixabay

A Disney (DISB34) reportou nesta quarta, 9, que teve prejuízo líquido de US$ 460 milhões no terceiro trimestre fiscal, ante lucro de US$ 1,409 bilhão em igual período do ano passado.

Em termos ajustados, o valor representa lucro diluído de US$ 1,03 por ação, ante US$ 1,09 um ano atrás. O resultado ficou acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que era de lucro de US$ 0,96 por ação.

A gigante de entretenimento informou ainda aumento de 4% na receita do terceiro trimestre fiscal na comparação anual, de US$ 21,504 bilhões a US$ 22,330 bilhões.

Após a divulgação do resultado da Disney no 2T23, a ação da empresa caía 2,8% no after hours de Nova York, após fechar com perda de 1,47% por volta das 17h40 (de Brasília). Mas a ação passou a subir três horas depois.

Redução no prejuízo de streamings

A Disney reportou redução no prejuízo operacional da sua unidade de serviços de streaming neste terceiro trimestre fiscal, encerrado em junho. A ação da gigante de entretenimento subia 2,80% nos after hours de Nova York, após fechar com baixa de 0,73%, por volta das 20h30, após divulgação do balanço corporativo.

A empresa registrou prejuízo operacional de US$ 500 milhões, ante US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre fiscal de 2022, na unidade que inclui Disney+, Hulu e ESPN+.

“A diminuição se deve a um menor prejuízo na Disney+, a um maior lucro operacional no Hulu e a um menor prejuízo na ESPN+”, diz a publicação da empresa.

Por outro lado, a base de assinantes que pagam pelo Disney+ contraiu 2% no universo doméstico (EUA e Canadá) na comparação com o segundo trimestre fiscal deste ano, segundo informou a empresa. A receita doméstica média mensal por usuário pagador subiu de US$ 7,14 para US$ 7,31, “em função de maior receita de publicidade por assinante”.

Disney: Plano de assinatura mais caro e versão com publicidade

A Disney também informou o reajuste nos preços dos seus planos de streaming nos EUA a partir de sábado, 12, ao anunciar hoje o lançamento de novas opções de assinatura mais baratas que exibem publicidade.

A companhia indicou ainda que está estudando mudar a política de compartilhamento de senha – similar ao que fez a concorrente Netflix (NFLX34).

“Estamos ativamente explorando formas de endereçar o compartilhamento de contas e as melhores opções para os assinantes compartilharem suas contas com amigos e famílias”, afirmou o CEO da Disney, Bob Iger, em uma teleconferência com investidores.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Com Estadão Conteúdo

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