A Disney (DISB34) teve lucro líquido de US$ 901 milhões em seu segundo trimestre fiscal, um avanço ante os US$ 460 milhões de igual período do ano anterior, com lucro por ação de US$ 0,49 (de US$ 0,25 anteriormente) e lucro por ação ajustado de US$ 0,79 (de US$ 0,60).
Analistas ouvidos pela FactSet previam lucro por ação de US$ 0,27, portanto o resultado veio acima do esperado, mas a receita da Disney ficou em US$ 15,613 bilhões, uma queda de 13% na comparação anual.
Após o balanço, a ação da empresa recuava 4,33% no after hours de Nova York, às 17h30 (de Brasília).
Ela ainda destaca que os resultados foram afetados pela covid-19, com o segmento mais impactado tendo sido o de parques.
Disney quer triplicar número de novos assinantes do Disney+
A Disney projetou no final do ano passado que sua plataforma vai atrair de 230 milhões a 260 milhões de assinantes até 2024, mais que o triplo da previsão anterior, de acordo com informações do Financial Times.
Segundo o jornal, além da previsão para o número de assinantes, a companhia aumentou os preços do serviço. A companhia ainda informou que a unidade anotaria prejuízos até 2024, fazendo referência à economia punitiva do entretenimento online.
Além disso, para manter o crescimento, a empresa norte-americana planeja dobrar seu investimento anual em conteúdo, para cerca de US$ 15 bilhões até a data, isto é R$ 75,9 bilhões em quase quatro anos. Segundo a companhia, o Disney+ devem atingir o pico de perdas no próximo e permanecer no vermelho até 2024, quando o negócio deverá começar a apresentar lucros.
A Disney pretende sustentar o crescimento com o conteúdo, conteúdo de qualidade. O presidente executivo da companhia afirmou que a empresa ficaria focada na “qualidade ante a quantidade”.
(Com Estadão Conteúdo)