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Corte do Fed pode ser maior do que o esperado? Veja o que disseram os dirigentes

Patrick Harker, dirigente do Fed Filadélfia - Foto: Federal Reserve Bank of Philadelphia

Patrick Harker, dirigente do Fed Filadélfia - Foto: Federal Reserve Bank of Philadelphia

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) da Filadélfia, Patrick Harker, defendeu nesta quinta (22) que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) deve começar a cortar juros “metodicamente” a partir de setembro.

Em entrevista à CNBC, no entanto, o dirigente do Fed explicou que ainda não decidiu se apoiará um corte de juros de 25 pontos-base ou de 50 pontos-base.

“Quero avaliar os dados”, afirmou Harker.

O dirigente do Fed, que não vota nas reuniões deste ano do FOMC, argumentou que a política monetária atual está apropriada.

O mais importante neste momento é começar a reduzir a taxa de juros, na visão dele. “Os meus contatos de empresas querem uma curso metódico de cortes de juros”, disse.

Dirigente do Fed diz ‘querer ver mais dados’

A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, sinalizou nesta quinta (22) a possibilidade de cortes de juros pelo BC dos Estados Unidos em breve.

“Ainda precisamos ver mais dados sobre a economia até próxima reunião, mas um ritmo gradual e cauteloso de cortes é provavelmente apropriado”, disse Collins, durante entrevista à Fox Business, em Jackson Hole.

A dirigente observou que o BC norte-americano está em um “bom lugar” em relação a política monetária e que pode esperar para analisar dados, agindo com cautela.

Segundo ela, preservar um mercado de trabalho saudável nos EUA é a prioridade agora, ao mesmo tempo em que o Fed mantém os esforços para baixar inflação à meta de 2%.

Na visão de Collins, os riscos estão equilibrados dos dois lados do mandato, mas há um “otimismo cauteloso” sobre atingir a meta de inflação.

Sobre a economia, a dirigente apontou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos está próximo à tendência e que vê resiliência no comportamento de consumidores. Para Collins, apesar de alguns sinais de estresse, não há um “alerta vermelho” sobre a atividade econômica dos EUA.

A próxima reunião monetária do Fed acontece entre os dias 17 e 18 de setembro. Collins não tem direito a voto nas decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) neste ano.

Com Estadão Conteúdo

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