Direcional (DIRR3): lucro sobe 30,5% e chega a R$ 61,580 mi no 3T22
A Direcional (DIRR3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 61,580 milhões no terceiro trimestre de 2022, o que representa alta de 30,5% ante o mesmo intervalo de 2021, conforme balanço publicado nesta segunda-feira, 7.
O Ebitda da Direcional (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 107,834 milhões, aumento de 7,1% na mesma base de comparação. A margem Ebitda diminuiu 3,4 pontos porcentuais, para 18,8%.
A receita líquida da Direcional totalizou R$ 574,411 milhões, expansão de 26,7%.
O crescimento dos resultados da Direcional no 3T22 reflete a expansão dos lançamentos e das vendas de imóveis nos últimos trimestres, acompanhado de evolução no andamento das obras. A companhia ainda ponderou que o mix de vendas do trimestre contou com alta representatividade de unidades mais próximas do lançamento, quando a apuração de receita da venda é menor.
O resultado financeiro da Direcional (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em apenas R$ 300 mil, uma melhora expressiva na comparação anual, influenciada pelo efeito não recorrente positivo de R$ 24,8 milhões com o swap referenciado em ações da companhia, dada a forte valorização dos papéis no trimestre.
A margem bruta encolheu 1,2 ponto porcentual, para 34,6%. A Direcional destacou que tem feito um trabalho contínuo para repassar custos para os preços das unidades, além da gestão ativa dos estoques de suprimentos.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 40 milhões, alta de 18%, devido ao provisionamento para pagamento de PLR e os dissídios. As despesas comerciais foram a R$ 53 milhões, alta de 7%.
Na linha de ‘Outras Receitas e Despesas Operacionais’ houve uma perda de R$ 22 milhões. Os impactos principais decorreram de aumento das constituições de provisões e baixas (R$ 9,8 milhões) e despesas societárias, tais como amortização de ágio por aquisição de participações societárias (R$ 4,3 milhões).
A Direcional encerrou o terceiro trimestre com dívida líquida ajustada de R$ 291,598 milhões, alta de 9,4% na comparação anual. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) recuou de 19,6% para 19,1%. A posição de caixa era de R$ 1,179 bilhão.
Com informações do Estadão Conteúdo