Dinheiro esquecido: saques começam amanhã (7); veja como consultar o sistema

A partir desta terça (7), os brasileiros poderão solicitar os saques do “dinheiro esquecido” nos bancos. Antes da abertura do sistema do Banco Central (BC), os cidadãos já podem verificar se tem ou não quantias financeiras disponíveis para retirada.

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De acordo com o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de empresas somam cerca de R$ 6 bilhões parados nos bancos e podem sacar essa quantia.

Contudo, a maioria dos beneficiários tem direito a sacar até R$ 10 — 29,2 milhões de pessoas. 4,6 milhões contam com quantias entre R$ 100,01 a R$ 1 mil, e cerca 640 mil contribuintes poderão sacar quantias superiores a R$ 1 mil.

Esses dados correspondem aos valores disponíveis em janeiro de 2023 no Sistema Valores a Receber (SVR).

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Dinheiro esquecido: Como consultar e sacar?

Atualmente, está disponível apenas a consulta ao dinheiro esquecido. Ao entrar no site do sistema do Banco Central (valoresareceber.bcb.gov.br), o interessado preenche seu CPF e data de nascimento.

Aí, o sistema informa se a pessoa tem ou não dinheiro para receber. Os valores e pedidos de resgate poderão ser feitos a partir das 10h de terça, direto na plataforma.

Entre as novidades dessa nova fase do Valores a Receber, é possível consultar valores de pessoas falecidas.

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Golpes com “dinheiro esquecido”

Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contactar o cidadão para verificar o “dinheiro esquecido“. O órgão pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.

Com informações de Agência Brasil

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Erick Matheus Nery

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