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Dilma deve assumir presidência do “Banco dos Brics” sete anos após impeachment, diz jornal

Dilma Rousseff, ex-presidente da República. Foto:Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Dilma Rousseff, ex-presidente da República. Foto:Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Dilma Rousseff deve assumir a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição financeira criada em 2014 pelos países do bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS). Segundo informações divulgadas nesta sexta (10), os demais países aceitaram a indicação da petista, que deixou à presidência da República em 2016 após um processo de impeachment.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi quem indicou Dilma para a liderança do Banco dos Brics, como o NBD é conhecido no mercado.

O governante quer que Dilma já esteja na presidência do Banco dos Brics durante a sua viagem à China, agendada para março. Caso Dilma assuma esse cargo, ela morará em Xangai e ficará na presidência da instituição até 2025.

Marcos Troyjo, atual presidente do banco, já acertou sua saída do cargo com o governo e foi convidado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para ocupar um cargo na administração estadual.

Dilma no Banco dos Brics

O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) é uma instituição financeira focada no desenvolvimento dos países que compõem o Brics, grupo formado por países de economias emergentes. O intuito é que a instituição ajude a financiar obras que contribuam para o crescimento destes países.

Este foi o primeiro banco deste tipo, de âmbito global, criado por economias emergentes. E o objetivo é que a instituição tivesse maior agilidade em sua estrutura. Além disso, o banco de desenvolvimento tem o objetivo de remanejar recursos obtidos no mercado de capitais para os projetos apresentados pelos países integrantes do acordo.

O Novo Banco de Desenvolvimento foi criado em 2014, durante a sexta cúpula do Brics, realizada em Fortaleza, capital do Ceará. Na época, Dilma era presidente do Brasil e assinou o documento que autorizava a criação do banco.

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