Dexco, antiga Duratex, prevê impacto positivo de R$ 659 mi com exclusão de ICMS

A Dexco (DXCO3), antiga Duratex (DTEX3), informou na segunda-feira (26), que, em decorrência das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, está trabalhando na apuração dos valores envolvidos em seus processos.

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Segundo levantamentos preliminares, a empresa calcula que haverá um impacto positivo em seu resultado consolidado de R$ 659,3 milhões, antes dos efeitos fiscais, e que serão reconhecidos nas demonstrações financeiras do 2º trimestre de 2021.

A empresa ressalta que ainda não houve trânsito em julgado das medidas judiciais da Duratex S.A. (maior parte do crédito) que abrangem o período de 2001 a 2018, tendo sido reconhecido contabilmente o período da documentação eletrônica (2010 a 2018).

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A Dexco acrescenta que está trabalhando no levantamento e na análise da documentação para apuração dos valores adicionais, localizada em diversos estabelecimentos operacionais geograficamente dispersos, e incluem documentos originalmente sob guarda das empresas que a companhia adquiriu ao longo dos últimos 20 anos.

A Duratex anunciou na semana passada a mudança de nome para Dexco. A ideia é criar um nome que faz jus ao conglomerado em que se tornou a companhia, com atuação em diversos segmentos. Já o nome Duratex vem desde a fundação da empresa, há 70 anos, e se confundia com sua linha de produtos de madeira. Com o novo nome, o ticker das ações negociadas em Bolsa também vai mudar. A partir de 19 de agosto, será DXCO3 em vez de DTEX3.

Dexco anuncia R$ 2,5 bi em investimentos

A Dexco anunciou na quinta-feira passada, um plano de investimentos de R$ 2,5 bilhões para o período de 2021 a 2025, visando expandir sua capacidade de produção de painéis de madeira, revestimentos cerâmicos, louças e metais sanitários.

Segundo a Dexco, a maior parte dos recursos será aplicada na Divisão Deca (louças e metais), que receberá R$ 1,1 bilhão. Na sequência vêm as divisões de Cerâmicos, com R$ 620 milhões, e Madeira, com R$ 500 milhões. Outros R$ 100 milhões serão gastos com a aquisição de participação minoritária na varejista de materiais ABC da construção, transação que está sendo revelada hoje ao mercado. O plano prevê também mais R$ 100 milhões para formação de um fundo voltado à aquisição de startups.

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(Com informações do Estadão Conteúdo)

Poliana Santos

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