A expectativa para a reunião entre executivos da Light (LIGHT3) e representantes do governo para discutir o pedido de recuperação judicial da companhia está entre os destaques do mercado financeiro desta segunda-feira (15).
Também está entre os destaques do mercado financeiro a Braskem (BRKM5), após a oferta da ADNOC pela petroquímica sofrer revés de controladores, segundo apuração da Folha de S. Paulo.
Na temporada de balanços, os destaques ficam para os resultados do primeiro trimestre de Azul (AZUL4), BB Seguridade (BBSE3) e Raízen (RAIZ4).
Veja os destaques do mercado financeiro:
Light
Executivos da concessionária de energia elétrica Light (LIGT3) e representantes do governo federal devem se reunir nesta segunda-feira (15) para discutir o pedido de recuperação judicial da companhia.
A expectativa é de que representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Ministério de Minas e Energia (MME) estejam presentes.
A Light entrou oficialmente com um pedido de recuperação judicial junto à 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro na última sexta-feira (12), por meio da holding controladora, a Light S.A.
Segundo a empresa, a medida neste momento é mais adequada para equacionar o seu endividamento e readequar sua estrutura de capital, ao mesmo tempo em que mantém seus serviços.
Braskem
A oferta da Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC) pela Braskem (BRKM5) não foi aprovada pela Novonor, antiga Odebrecht, segundo informações da Coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, os controladores da petroquímica não aprovaram o valor da oferta, que era de R$ 47 por ação, mas não seriam R$ 47 líquidos dado o teor da transação, rendendo de R$ 27 a R$ 30 por papel.
Seriam R$ 20 por ação a priori, com o valor restante sendo pago entre debêntures e em dinheiro – sendo a segunda forma de pagamento atrelada ao desempenho da nova gestão.
Azul
A Azul (AZUL4) teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 727,6 milhões no primeiro trimestre, representando uma melhora em relação a perda de R$ 808,4 milhões registrada no mesmo período de 2022.
A receita líquida da companhia aérea no período foi de R$ 4,5 bilhões, alta de 40,3% na comparação anual. O valor foi considerado histórico pela Azul, impulsionado pela demanda “robusta” por viagens, informou a empresa.
Já o EBITDA da Azul foi de R$ 1,030 bilhão entre os meses de janeiro a março, alta de 73,8% na comparação com o mesmo intervalo de 2022, enquanto a margem EBITDA foi de 23%, alta de 4,4 pontos percentuais (p.p).
BB Seguridade
O BB Seguridade (BBSE3) teve um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre, alta de 51,5% na base anual, o maior lucro da história da companhia já registrado nos primeiros três meses de um ano.
Segundo a seguradora, o aumento no lucro foi impulsionado “pelo forte desempenho comercial em seguros, previdência e capitalização, melhora da sinistralidade e crescimento do resultado financeiro“.
Já o resultado financeiro gerencial consolidado do BB Seguridade no período foi de R$ 338 milhões, crescimento de 45,7% na base anual, impulsionado, dentre outros fatores, pela elevação da taxa média Selic, menor magnitude de abertura da curva de juros futuros, além da expansão do saldo médio de ativos financeiros.
Raízen
A Raízen (RAIZ4) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 2,52 bilhões no quarto trimestre do ano-safra 2022/2023, aumento de quase 12 vezes em relação ao mesmo período do ano-safra 2021/2022, impulsionado pelos créditos tributários de PIS e Cofins reconhecidos, que totalizaram R$ 3,77 bilhões.
No período, a receita líquida da companhia foi de R$ 55 bilhões, aumento de 2,8% na base anual.
O Ebitda ajustado da empresa foi de R$ 5,91 bilhões, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, com uma alta anual de 232%.
Os destaques do mercado financeiro do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia, como a Light (LIGT3), que deve estar no foco dos investidores ao longo do dia.
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