Destaques de Empresas: Petrobras (PETR4), CSN (CSNA3) e Itaúsa (ITSA4)
Nos destaques de empresas desta terça-feira (23), chama a atenção do mercado o conselho de administração da Petrobras (PETR4) que se reúne hoje para examinar o pedido do governo para realização da Assembleia Geral Extraordinária para discutir os próximos passos da companhia, após o presidente Jair Bolsonaro demitir Roberto Castello Branco.
Além disso, entre os destaques de empresas está o resultado operacional da CSN (CSNA3) que triplicou o lucro líquido no quarto trimestre. Já a Itaúsa (ITSA4) apresentou lucro líquido de R$ 3,6 bilhões, alta de 6,2% na comparação de base anual. Ademais a companhia fará um novo program de recompra de ações.
Outro foco entre os investidores é a Eletrobras (ELET6), a União prepara uma Medida Provisória para reduzir fatia na estatal. E, a Cogna (COGN3) e a Eleva Educação fecharam acordo de troca de ativos
Confira os destaques de empresas:
Petrobras
O conselho de administração da Petrobras se reúne nesta terça-feira para examinar pedido do governo de realização de Assembleia Geral Extraordinária para discutir os próximos passos da companhia, após o presidente Bolsonaro indicar o general da reserva Joaquim Silva e Luna, para ocupar o cargo de presidente da estatal.
Na véspera, a ação da Petrobras encerrou em forte queda de 20,71%, recuando a R$ 21,67, em seu pior dia desde 9 de março do ano passado, quando afundou 29,7% em um pregão. O mercado reage aos acontecimentos da última semana, quando na sexta-feira (19) o presidente demitiu Castello Branco.
CSN
Entre os destaques de empresas está a CSN que divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2020. A siderúrgica apresentou um lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no período, mais do que o triplo do R$ 1,13 bilhão registrado no mesmo período em 2019. No consolidado do ano, esse número foi de R$ 4,29 bilhões, crescimento de cerca de 91%.
A receita líquida da CSN atingiu R$ 9,8 bilhões no intervalo de outubro a dezembro, crescendo 12% na base anual. No consolidado do ano o avanço foi de 18%, atingindo R$ 30 bilhões. O Ebitda ajustado, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização retirando efeitos não recorrentes, atingiu R$ 4,738 bilhões no quarto trimestre, resultado recorde para um trimestre.
Itaúsa
Já a Itaúsa apurou um lucro líquido de R$ 3,662 bilhões no período, um avanço de 6,2% em comparação com um ano antes. O lucro líquido recorrente da empresa atingiu R$ 2,7 bilhões entre os meses de outubro e dezembro, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. A Itaúsa atribuiu o resultado a melhores resultados do setor não financeiro.
Hoje, a companhia possui um percentual de 89%, ou R$ 53,212 bilhões, investidos no setor financeiro, por meio do Itáu Unibanco (ITUB4). Ademais, a Itaúsa comunicou que fará um novo programa de recompra de ações, podendo recomprar até 250 milhões de papéis.
Eletrobras
Entre os destaques de empresas chama a atenção do mercado a União que deve diminuir a sua participação na Eletrobras, segundo informou a Folha, já que nas próximas semanas o presidente do Brasil deve enviar uma medida provisória (MP) ao Poder Legislativo com o intuito de esfriar o desgaste do governo, após o mandatário indicar o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da Petrobras, na última sexta.
Segundo a publicação, a medida provisória que está sendo elaborada para que a União diminua sua participação na Eletrobras aguarda a aprovação do Ministério da Economia. Além disso, a iniciativa tem o objetivo de mostrar que o Poder Executivo continua comprometido com a agenda liberal.
Cogna e Eleva
Por sua vez, a Cogna e a Eleva fecharam o acordo envolvendo a troca de ativos educacionais. A transação ainda precisa passar pela aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segundo anúncio divulgado na noite de ontem pelas empresas.
De acordo com o fato relevante, a Eleva vai pagar R$ 964 milhões para ficar com escolas que hoje são operadas pelo maior grupo de educação privada do Brasil. Já a Cogna, por meio de sua subsidiária Vasta, vai comprar por R$ 580 milhões o sistema de ensino da empresa que tem o bilionário Jorge Paulo Lemann como um dos sócios.
Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.