Nos destaques de empresas desta sexta-feira (16), chama a atenção do mercado a operadora mineira, Algar, que demonstrou interesse ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nos ativos móveis da Oi (OIBR3). Ou seja, mais uma operadora que se opõe ao contrato entre a tele, em recuperação judicial, e o consórcio TIM (TIMP3), Vivo (VIVT3) e Claro.
Entre os destaques de empresas também está a distribuição de R$ 2,3 bilhões da BR Distribuidora (BRDT3) em proventos. Por sua vez, a Wiz (WIZS3) pagará R$ 97,3 milhões em dividendos e a Vivo pagará R$ 280 milhões em juros sobre o capital próprio.
Já a Natura (NTCO3) prevê receita líquida de R$ 49 bilhões até 2023. E, a Sequoia (SEQL3) precificou sua oferta subsequente de ações (follow-on) e levantou R$ 894 milhões.
Veja os destaques de empresas desta sexta-feira:
Oi
A Algar, operadora mineira, entrou com petição ao Cade para atuar como terceira interessada no Ato de Concentração dos ativos da Oi Móvel, que foi vendida para o consórcio.
Em março, o Cade publicou o edital que instaura a análise do Ato de Concentração da compra da Oi pelo consórcio. O órgão analisa se a compra da fatia móvel da tele em recuperação judicial pelas três grandes operadoras representa um problema concorrencial para o mercado de telecomunicações.
Vale lembrar que ontem a TelComp, entidade que representa 70 operadoras, também pediu ao Cade para atuar como terceira interessada na análise dos ativos móveis da operadora. E, no dia 12 de abril, o Instituto Brasileiro do Consumidor (Idec) também solicitou interesse no Ato de Concentração.
BR Distribuidora
Entre os destaques de empresas está a BR Distribuidora que aprovou a proposta da destinação do resultado do exercício social encerrado em dezembro de 2020, que inclui a distribuição de R$ 2.316.132.992,30 em proventos.
O valor total aprovado pelos acionistas da BR Distribuidora inclui R$ 498.387.512,18 em juros sobre o capital próprio já declarados e quitados, e R$ 1.817.745.480,12 em dividendos que ainda serão pagos em duas parcelas.
Wiz
A Wiz aprovou a destinação do lucro líquido do exercício social finalizado em dezembro do ano passado e assim distribuirá R$ 97.363.257,86 a título de dividendo mínimo obrigatório.
O montante total a ser pago pela Wiz corresponde a pouco mais de 0,6088 por ação, sendo que terão direito aos dividendos os acionistas com papéis da companhia ao final do pregão de ontem.
Vivo
Entre os destaques de empresas está também a Vivo que aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), relativo ao exercício social de 2021, no montante bruto de R$ 280.000.000.
Com a retenção de imposto de renda na fonte, à alíquota de 15%, o total bruto distribuído pela Telefônica em JCPs resultam no montante líquido R$ 238 milhões, que equivalem a pouco mais de 0,1411 por ação.
Natura
A Natura divulgou suas projeções para 2023. A companhia espera, no consolidado do ano, ter uma receita líquida de R$ 47 bilhões a R$ 49 bilhões. No ano passado, para fins de comparação, a empresa registrou uma receita de R$ 36,9 bilhões.
Além de melhorar sua receita em mais de 30%, a Natura espera também ver a sua margem Ebitda, que mede a lucratividade na operação, avançando. No último trimestre de 2020, essa margem ficou em 10,4%. Em 2023, a empresa pretende colocá-la entre 14% e 16%.
Sequoia
A Sequoia precificou sua oferta subsequente de ações (follow-on) em R$ 25 por papel, movimentando R$ 893,75 milhões. O preço tem um deságio de 3,5% sobre a cotação de fechamento de ontem.
No negócio, a Sequoia venderá 8.287.293 novas ações, com os recursos caindo diretamente em seu caixa. O fundo de private equity Warburg Pincus, por sua vez, vendeu 27.462.779 ações de sua titularidade, em uma operação que foi destinada a investidores profissionais. Os papéis passarão a ser negociados em Bolsa na próxima segunda-feira (19).
Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.