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Destaques de Empresas: IRB Brasil; PetroRio; Itaú; Minerva e Marcopolo

IRB (IRBR3) aprova nova política de remuneração

IRB (IRBR3) aprova nova política de remuneração

Nos destaques de empresas desta quarta-feira (3) estão os balanços trimestrais divulgados pela IRB Brasil, PetroRio, Itaú, Minerva e Marcopolo. Além disso, o Itaú avalia vender 5% da XP Investimentos na Bolsa.

Ademais, empresas como Paraná Banco e GranBio, que desistiram de realizar a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), estão nos destaques de hoje.

Confira os destaques de empresas:

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IRB Brasil Re

O IRB Brasil Re (IRBR3) teve um prejuízo líquido de R$ 229,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, um resultado pior do que o prejuízo de R$ 19,7 milhões visto um ano antes. Em relação ao segundo trimestre de 2020, no entanto, o resultado melhorou. No período, as perdas haviam chegado a R$ 685,1 milhões.


De acordo com resultado divulgado na noite de ontem pelo IRB, a melhora em relação ao trimestre anterior reflete uma retomada do mercado segurador. Nos nove primeiros meses do ano, a companhia contabiliza prejuízo de R$ 901,1 milhões, reflexo da aceleração nos avisos de sinistros internacionais. Segundo a empresa, as perdas são explicadas “pelo momento de incertezas da economia e na companhia”.

PetroRio

A PetroRio (PRIO3) apresentou, na noite da última terça-feira (3), um prejuízo de R$ 110,59 milhões auferido no terceiro trimestre deste ano. O resultado negativo amplia em 9,2% a perda de R$ 101,26 milhões do mesmo período do ano passado. Os valores são atribuídos aos controladores.

De acordo com o documento apresentado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita total cresceu 22% na comparação anualizada, para R$ 488,69 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da PetroRio, por sua vez, avançou 63%, para R$ 308,97 milhões.

Itaú

O Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou na última terça-feira (3) os resultados referentes ao terceiro trimestre deste ano, com um lucro líquido recorrente de R$ 5,030 bilhões, um recuo de 29,7% em comparação com os R$ 7,156 bilhões apurados no mesmo período de 2019.

O lucro líquido contábil do Itaú, por sua vez, somou R$ 4,492 bilhões entre os meses de julho e setembro de 2020, ante um resultado de R$ 5,576 bilhões no mesmo período do ano passado. A custo de crédito no período foi de R$ 6,319 bilhões, o equivalente a uma baixa de 18,7% em relação ao trimestre anterior.

Minerva

A Minerva Foods (BEEF3) registrou uma queda de 77% em seu lucro líquido na comparação com o segundo trimestre do ano. Entre julho e setembro a Minerva teve um lucro de R$ 58,3 milhões, enquanto entre abril e junho esse resultado tinha sido de 253,4 milhões.

O Ebitda, por sua vez, registrou uma alta de 21,9%, sendo de R$ 554,2 milhões no terceiro trimestre, contra R$ 454,5 milhões do mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre do ano, quando esse resultado tinha sido de R$ 590,2 milhões, a queda foi de 6,1%.

Marcopolo

A Marcopolo (POMO4) registrou um prejuízo de R$ 57,4 milhões, ante lucro de R$ 22,8 milhões do mesmo período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 836,5 milhões, registrando uma redução de 22,6% em comparação com o mesmo trimestre de 2019.

Já o Ebitda ficou negativo em R$ 23,8 milhões, contra um resultado positivo de 60,2 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Itaú avalia vender 5% da XP

O Itaú Unibanco estuda a possibilidade de vender 5% da XP na Nasdaq ou em outra bolsa que a corretora brasileira seja listada. A venda das ações da XP faz parte de uma avaliação interna sobre a possibilidade de cindir a parcela que o Itaú detém na corretora em uma nova empresa.

Segundo o banco, a venda dos 5% da XP teria como objetivo monetizar o investimento feito na empresa e melhorar o Índice de Capital Principal de Basileia III.

Paraná Banco

O Paraná Banco informou ontem que protocolou seu pedido de desistência do registro de IPO.

De acordo com fato relevante enviado à CVM, o recuo no movimento de listar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) ocorre em razão da “deterioração das condições dos mercados brasileiro e internacional”, destacou a instituição financeira.

GranBio

A companhia de biotecnologia da família Gradin, GranBio, informou na terça a suspensão do pedido de IPO enviado à CVM com o prazo de 60 dias, isto é, valendo até 4 de janeiro de 2021.

Caso não seja cancelado,  a oferta da GranBio será a primeira de uma empresa de biotecnologia na B3 diante da nova onda de aberturas de capital na bolsa brasileira. Além disso, a oferta pública inicial seria uma porta de saída para a BNDESPar, o braço de participações do BNDES que tem 14% da empresa.

Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

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