Em sua terceira semana, o programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil do governo federal já atingiu um volume de R$ 5,4 bilhões. O resultado é mais que o dobro das duas primeiras semanas do projeto.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) atestou que o crescimento do volume financeiro da repactuação, exclusivamente pela Faixa 2. O salto foi de 116% em relação aos R$ 2,5 bilhões somados nos 15 dias anteriores.
Negociações do Desenrola Brasil se aproximam de 1 milhão
Em contratos de dívidas negociados, o número totaliza 905 mil até agora. O volume também marca um crescimento de 126% em relação aos 400 mil contratos que haviam sido verificados até 30 de julho.
Nesse período, 4,8 milhões de CPFs registrados de clientes (entre todas as instituições financeiras participantes) foram desnegativados de dívidas bancárias de até R$ 100,00. Esse balanço não contabiliza registros de credores não bancários. Nas duas primeiras semanas do programa, 3,5 milhões de registros já tinham sido dados como baixados.
“Essa adesão expressiva da população ao Desenrola comprova o interesse da sociedade e das famílias brasileiras em regularizar sua situação econômica e o acerto desta ação do governo e dos bancos”, comenta o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
A Febraban informou que cada banco adota a sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao Programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la.
“Reduzir o número de consumidores negativados e ajudar milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento terá um efeito bastante positivo para a economia brasileira,” conclui Sidney. A atualização dos números e balanços parciais do andamento do programa é feita periodicamente pela Febraban.
O programa do Desenrola Brasil está previsto para ter adesão até o dia 31 de dezembro.
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