De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa de desemprego do País recuou em 0,7% no segundo trimestre do ano em comparação com o primeiro.
Nos primeiros três meses de 2019, a taxa de desemprego registrou 12,7%, dessa forma, de abril a junho a taxa ficou em 12%. Ao todo, foram preenchidas mais de 294 mil vagas com carteira assinada, aumento de 0,9% em comparação com o primeiro trimestre.
“O número de empregados com carteira assinada nunca cresceu tanto desde o trimestre terminado em junho de 2014. É uma variação significativa”, disse o diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.
“Ainda há muita informalidade e um déficit expressivo de postos de trabalho com carteira assinada”, completa Azeredo.
O IBGE divulgou dois recordes na série histórica iniciada em 2012:
- população subocupada alcançou 7,4 milhões de pessoas;
- e número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,1 milhões.
O número de trabalhadores por conta própria teve aumento de 1,6% em comparação aos primeiros três meses do ano, valor correspondente a mais 391 mil pessoas. E frente ao mesmo período em 2018, esse crescimento foi de mais 1.156 mil pessoas, alta de 5%.
Em relação ao número de pessoas subocupadas houve um aumento de 8,7%, mais 587 mil subocupados, em comparação com o primeiro trimestre. Quando comparado com o mesmo período no ano anterior esse valor reflete alta de 13,8%, equivalente a mais 892 mil pessoas subocupadas.
Resultado da taxa de desemprego no Brasil
A população desocupada teve recuo de -4,6%, esse valor é equivalente a menos 621 mil pessoas em busca de trabalho. Atualmente, os desocupados são em 12,8 milhões de pessoas
A população ocupada em relação ao trimestre anterior registrou crescimento de 1,6%, equivalente a mais 1.479 mil pessoas. Em comparação com o mesmo período no ano anterior, esse avanço é correspondente a 2,6%, mais 2.401 mil pessoas. O total de pessoas ocupadas é de 93,3 milhões.
A população fora da força de trabalho, 64,8 milhões, teve recuo de -0,8%, menos 494 mil pessoas, em comparação com o primeiro trimestre.
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No trimestre móvel de abril a junho de 2019, havia aproximadamente 12,8 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. Dessa forma, este contingente recuou -4,6%, ou menos 621 mil pessoas em busca de trabalho frente ao trimestre anterior e ficou estatisticamente estável em relação a igual período de 2018.
De acordo com a última pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre os brasileiros o medo do desemprego aumentou alcançando 59,3 pontos.