Taxa de desemprego é a menor para trimestres até julho em toda a série histórica, mostra IBGE
A taxa de desocupação de 6,8% registrada no trimestre terminado em julho de 2024 foi o menor percentual de desemprego para esse período do ano em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado de julho de 2024 representou ainda o menor patamar de desemprego desde o trimestre móvel terminado em dezembro de 2014, quando a taxa foi de 6,6%.
No trimestre encerrado em junho de 2024, a taxa foi de 6,9%. No trimestre terminado em julho de 2023, a taxa estava em 7,9%.
O resultado divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE foi idêntico à mediana das previsões de analistas do mercado financeiro colhidas pelo Projeções Broadcast. O intervalo das estimativas ia de 6,7% a 7,0%.
Renda média e massa de renda real
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.206 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 322,398 bilhões no trimestre até julho, alta de 7,9% ante igual período do ano anterior.
População ocupada cresce em 1,227 milhão de pessoas
O País registrou um recorde de 102,031 milhões de trabalhadores ocupados no trimestre terminado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Houve uma abertura de 1,227 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 2,687 milhões de pessoas.
Já a população desocupada diminuiu em 783 mil pessoas em um trimestre, totalizando 7,431 milhões de desempregados no trimestre até julho. A população desocupada somou o menor contingente desde o trimestre terminado em janeiro de 2015. Em um ano, 1,090 milhão de pessoas deixaram o desemprego no País.
A população inativa somou 66,741 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, 81 mil inativos a menos que no trimestre anterior. Em um ano, houve diminuição de 129 mil pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 57,3% no trimestre encerrado em abril para 57,9% no trimestre até julho, o maior para esse período do ano desde 2014. No trimestre terminado em julho de 2023, o nível da ocupação era de 56,9%.
Com Estadão Conteúdo