Medo do desemprego aumenta e satisfação com a vida diminui entre brasileiros

Conforme a pesquisa da Confederação Nacional da Industria (CNI), entre os brasileiros o medo do desemprego aumentou. Além disso, a pesquisa demonstra que a satisfação com a vida diminuiu. A análise foi divulgada nesta quarta-feira (3).

A pesquisa da CNI aponta que o medo do desemprego cresceu 2,3 pontos este mês em comparação com abril, alcançando 59,3 pontos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador está 8,6 pontos abaixo, no entanto, em comparação com a média histórica está acima em 9,4 pontos.

Fonte: CNI - Índice de Medo do Desemprego e de Satisfação com a Vida
Fonte: CNI – Índice de Medo do Desemprego e de Satisfação com a Vida

De acordo com a instituição “para reverter essa situação, é preciso, fundamentalmente, que o Brasil volte a criar empregos”. Para o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a confiança aumentará quando a economia crescer.

“Com a economia crescendo e as empresas empregando mais, a população encontrará emprego mais facilmente e a confiança aumentará”, disse Branco.

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Satisfação dos brasileiros com a vida

A pesquisa feita pela CNI demonstrou que este mês os brasileiros estão mais insatisfeitos com a vida em comparação com abril. O índice caiu 0,5 ponto alcançando 67,4 pontos.

Esse valor é menor do que a média histórica do indicador, no entanto maior do que registrado em junho do ano passado. Além disso, o índice revela que o maior grau de insatisfação está entre os brasileiros que têm curso superior.

Medo do Desemprego

Conforme a pesquisa o medo maior é entre as pessoas com menor grau de instrução com mais de 45 anos de idade. Por sua vez, os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos registraram aumento de 7,1 pontos em comparação com abril e alcançou 60,1 pontos neste mês.

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O medo do desemprego aumentou 6,1 pontos entre as pessoas que tem escolaridade até a quarta série (quinto ano) do ensino fundamental e atingiu 65,1 pontos em junho. Por localização, a região nordeste predomina com o índice em 66 pontos. Já a região Sul demonstra menor medo do desemprego com 47,9 pontos.

Poliana Santos

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