A taxa de desemprego no Brasil teve queda em 16 estados, que apresentaram uma melhora no indicador em linha com a média nacional que saiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado. As menores taxas de desemprego foram registradas em Santa Catarina, Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Em contrapartida, os estados com maiores taxas de desemprego foram Amapá (17,4%) e Bahia (17,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados pelo IBGE na manhã desta sexta-feira (14).
A taxa de informalidade chegou ao seu maior nível desde 2016 (41,1%) e foi recorde em 20 estados. Com isso, o número de colaboradores sem carteira assinada e por conta própria bateu recorde.
As maiores taxas de informalidade em 2019, em relação a unidades de federação, foram registradas no Pará (62,4%) e Maranhão (60,5%). Por outro lado, as menores foram em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%).
“Mesmo com a queda no desemprego, em vários estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, explica Adriana. “Em praticamente todo o país, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, diz Adriana Beringuy, analista da pesquisa sobre desemprego divulgada pelo IBGE.
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Desemprego no 4T19
No quarto trimestre, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11%. Dessa forma, atingiu 11,6 milhões de pessoas. As maiores taxas foram registradas na Bahia (16,4%), Amapá (15,6%), Sergipe e Roraima (14,8%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,4%) e Mato Grosso do Sul (6,5%).
A instituição diz que os resultados da versão trimestral da pesquisa sobre o desemprego não são comparáveis com as divulgações mensais da pesquisa, também feita pelo IBGE.