Os depósitos na caderneta de poupança ultrapassaram os saques em R$ 1,852 bilhão em março. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quinta (4).
Pela primeira vez no ano, o montante que entrou na poupança foi maior que o retirado. Em fevereiro, o saldo havia sido negativo em R$ 4,020 bilhões. Em março, os saques foram de R$ 11,232 bilhões. O saldo de 2019 é de uma retirada líquida (isto é, depósitos menos saques) de R$ 13,4 bilhões.
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No comparativo com março de 2018, por sua vez, houve queda nessa modalidade de investimento. Naquele mês, os depósitos somaram R$ 3,977 bilhões. Ao longo de todo o ano passado, os depósitos superaram os saques em R$ 38,2 bilhões.
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O volume aplicado na caderneta de poupança teve aumento em março. O estoque de valores passou de R$ 787,933 bilhões para R$ 792,790 bilhões no último mês. Os rendimentos desse montante, que são creditados nas contas dos poupadores, mas também entram na conta do estoque, somaram R$ 3,003 bilhões.
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Cálculo do rendimento da poupança
O rendimento da poupança é calculado a partir da soma da Taxa Referencial (TR), que é definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, apenas quando a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano.
Quando a taxa Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da caderneta de poupança passa a ser a soma da TR com 70% da taxa básica de juros. Na última reunião do Comitê de Políticas Monetárias (COPOM), que ocorreu em 6 de fevereiro, a taxa foi mantida a 6,5%. Com a Selic em seu patamar histórico mais baixo, a caderneta de poupança também está rendendo menos: 4,55% ao ano, mais especificamente. A queda no rendimento influencia também outras aplicações baseadas na Selic, as pré-fixadas.