A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou nessa terça-feira (14) seu relatório mensal e indicou que a demanda por petróleo deve anotar uma expansão recorde em 2021, de 7 milhões de barris por dia (bpd), enquanto a economia mundial se recobra dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entretanto, a demanda ainda deve ser menor do que em 2019.
Apesar disso, o Cartel explica que o crescimento da demanda por petróleo no ano que vem deve ser limitado pela adesão do trabalho remoto.
O grupo ainda projeta que a demanda por sua produção deve ter um aumento de 6 milhões de bps, alcançando 29,8 milhões de bpd. Com isso, o cartel prevê que conseguirá atender, com seu petróleo, a maior parte do crescimento na demanda esperado para o ano que vem.
Vale destacar que os preços do petróleo anotaram um decréscimo acentuado nesse ano quando as medidas de isolamento social, adotadas ao redor do mundo para conter a disseminação da Covid-19, fizeram a demanda cair em um terço.
Frente a isso, a Opep projeta que a demanda da commoditie tenha um resumo de 8,95 milhões de barris por dia esse ano.
Cortes na produção de petróleo
Desde o mês de maio, os países que integram o grupo, bem como os países aliados liderados pela Rússia, estão diminuindo sua produção da commoditie em um décimo da demanda mundial visando um aumento no preço.
Além disso, a produção em países que não fazem parte do acordo também tem sido menor. Assim, a Opep prevê que a oferta da commoditie de países que não fazem parte do cartel deve ter um resumo de 3,26 milhões de bpd nesse ano, ao passo que anote uma alta de 0,92 milhão de barris por dia em 2021.
Cabe ressaltar que esse foi o primeiro relatório em que a Opep avaliou os mercados de petróleo em 2021, embora não tenha considerado possíveis riscos referente as tensões comerciais entre a China e os EUA, e uma nova onde do novo coronavírus.
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo explicou que “(A previsão) presume que a Covid-19 será contida, especialmente nas principais economias, permitindo recuperação do consumo privado e investimento, apoiados por massivas medidas de estímulos adotadas por governos para combater a pandemia”.
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