Demanda por imóveis em São Paulo é a maior em 12 anos

De acordo com uma pesquisa feita e divulgada pela Datastore, a demanda para compra de imóveis na capital paulista atualmente é a maior desde 2009.

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O levantamento aponta que em 2009, cerca de 759,3 mil famílias tinham intenção de comprar um imóvel na cidade de São Paulo  nos dois anos seguintes. Atualmente, o número de famílias com essa pretensão está em 861,3 mil.

Além disso, a pesquisa da Datastore aponta que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) puxou o movimento, com o fortalecimento do trabalho remoto e a inexatidão sobre a volta às aulas presenciais na cidade.

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Por outro lado, o presidente do Secovi-SP, Basílio Jafet, projetou recentemente que o volume de vendas de imóveis residenciais novos em São Paulo deve permanecer estável em 2021, pelo terceiro ano seguido.

Para Jafet, as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo devem continuar em 50 mil unidades. Vale destacar que São Paulo é o maior mercado imobiliário do Brasil.

“Em um mercado ideal, poderíamos produzir 80 mil unidades por ano em São Paulo”, destacou o presidente da Secovi-SP.

Ele ainda explicou que o desemprego alto está entre os motivos para não projetar um avanço nas vendas este ano. O executivo também citou as incertezas frente a vacinação contra o novo coronavírus, que podem levar a um avanço na economia menor do que o esperado.

Lançamentos de imóveis tem queda de 9% em São Paulo

Um levantamento feito pelo ZAP+, do ZAP e Viva Real,  e divulgado pelo Valor, apontou que entre janeiro e setembro de 2020, o total de lançamentos de imóveis teve uma queda de 9% na cidade de São Paulo.

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Mesmo com a queda nos lançamentos, os preços dos imóveis, na média, recuaram 1,5%, de acordo com o levantamento. Vale destacar que diversas incorporadoras suspenderam seus lançamentos em meio à pandemia, apesar de haver um aumento na procura por imóveis.

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Laura Moutinho

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