A Delta Airlines anunciou nesta quarta-feira (2) que aguarda uma alta de 6,5% na receita total. Além disso, o aumento de 2,5% na receita unitária no terceiro trimestre também está previsto pela companhia.
Para o custo unitário por milha com assento disponível, desconsiderando combustíveis, a previsão da Delta Airlines é de crescimento em 2,5% no período de julho a setembro, acima do reportado anteriormente, quando a estimativa era de um aumento entre 1% e 2%. As razões para a alta são os custos elevados com funcionários, volumes recordes de passageiros e perdas com clima.
Para o lucro ajustado diluído por ação, a companhia espera um resultado entre US$ 2,20 e US$ 2,30 e margens antes de impostos de cerca de 15,5%.
A companhia também apresentou os dados de tráfego do mês passado. O tráfego em setembro aumentou 6,8%. O aumento no transporte de passageiros foi de 8,3% em voos domésticos e de 4,6% em voos para o exterior.
Veja também: Oi: como projetos de lei podem selar destino da operadora
A taxa de ocupação nos voos domésticos foi apresentada com uma taxa de 85,5%, aumentando 2,7 pontos percentuais. Nos voos internacionais, houve um acréscimo de 0,2 ponto percentual na taxa média de ocupação, chegando a 85,0%.
A Delta Airlines irá divulgar o seu balanço completo no dia 10 de outubro.
Parceria de Delta e Latam fortalece as companhias
A compra de 20% da LATAM Airlines Group pela Delta Airlines por US$ 1,9 bilhão, ou US$ 16 por ação, deve fortalecer à aérea latino-americana e aumentar as vantagens competitivas da companhia em relação às suas concorrentes.
O objetivo da companhia norte-americana é modificar o atual posicionamento da LATAM, aumentando seu caixa ao reduzir a dívida da companhia, e injetar US$ 350 milhões para a compra de novas aeronaves, ajudando a modernizar a frota atual da empresa.
Confira: Softbank anuncia seu projeto de investimento em startups na América Latina
A Delta Airlines espera que o acordo com a LATAM seja ampliado aos ganhos por ação até 2021. Dessa forma, seriam adicionados mais US$ 1 bilhão em crescimento de receita até 2024, segundo o CEO da aérea, Ed Bastian.