Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, pede para o presidente Jair Bolsonaro para deixar o cargo, segundo a revista “Veja”.
Damares Alves se reuniu com Bolsonaro para definir seu futuro no governo nacional. Depois de um balanço frente a pasta, a ministra informou que deixará o cargo, alegando estar cansada, precisando cuidar da saúde e debilitada.
A ministra está a frente da pasta há quatro meses, e além da saúde debilitada, alega estar sofrendo ameaças de morte.
De acordo com a assessoria de Damares, ela vem recebendo ameaças de morte. Dessa forma, a ministra foi obrigada a deixar sua casa em Brasília e morar em um hotel, que tem o endereço mantido em sigilo por questões de segurança.
Saiba mais: Ministra Damares Alves nega ter pedido para deixar cargo no governo
Além disso, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) orientou a pastora a não antecipar sua agenda. Ela circula pela cidade escoltada e um segurança fica em frente ao seu gabinete durante todo o expediente.
“O problema não são as ameaças, é o processo de cansaço e exaustão. No momento que estava parando [se aposentando], aceitei [o cargo] “, afirmou a ministra.
Além disso, a ministra confirmou que as ameaças vêm por meio das redes sociais, como o Facebook.
Bolsonaro e Damares
Damares afirmou que deixará o ministério quando tiver concluído a revisão dos programas da Pasta. No entanto, a ministra explicou ao presidente que não tem mais condições físicas e emocionais para seguir a frente do ministério.
Em resposta, Bolsonaro afirmou que Damares Alves “vai sair, mas daqui há quatro anos”. Em contrapartida, a ministra afirmou que seguirá no cargo até dezembro deste ano.
Além de ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves é pastora, advogada e trabalha como ativista e assessoria jurídica do Congresso Nacional.