A d1000 (DMVF3), subsidiária da Profarma (PFRM3), divulgou seu plano de expansão nesta segunda-feira (17). Segundo o anúncio, a dona das farmácias Drogasmil, Farmalife, Drogaria Tamoio e Drogaria Rosário, decidiu expandir sua rede nas regiões que já atua.
Em uma teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre de 2020, o presidente da empresa recém-listada na bolsa de valores de São Paulo (B3), Sammy Birmacker, anunciou que utilizará parte dos R$ 400 milhões captados na Oferta Pública Inicial (IPO) para expandir a d1000 nos seguintes estados:
- Rio de Janeiro;
- Goiás;
- Tocantins;
- e Mato Grossoç
“Vamos usar 50% para quitar as dívidas da empresa, os outros 50% usaremos para reforçar o capital de giro e implementar nosso plano de expansão, que inicialmente será focado nas regiões onde já atuamos, isso mitiga risco, pois conhecemos o mercado, e reforça nossa presença nesses lugares”, disse Birmarcker.
A d1000 registrou prejuízo de R$ 13 milhões no 2T20
A d1000 registrou prejuízo líquido de R$ 13 milhões no segundo trimestre deste ano, o que equivale a uma queda de 180,6%. No mesmo período do ano passado, a companhia teve um saldo negativo de R$ 4,6 milhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17).
A receita bruta da d1000 também caiu, para R$ 230 milhões, uma queda de 24,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A companhia informou que foi afetada pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 14,5 milhões, contra R$ 22,1 milhões em 2019, queda de 34,4%. “O segundo trimestre de 2020, conforme previsto, foi afetado pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Nossa base de lojas foi diretamente impactada em – 18%, já que parte são localizadas em shoppings, e as demais operaram com um fluxo reduzido de clientes”, informou a d1000 em seu balanço.