A Profarma (PFRN3) anunciou nesta sexta-feira (17) que o seu conselho de administração aprovou a realização da oferta pública inicial de ações (IPO) da d1000 (DMVF3), com faixa indicativa entre R$ 17 e R$ 20,32 por papel. Trata-se do braço da empresa no setor de varejo farmacêutico.
O volume de ações a serem vendidas pela d1000 será de 23.536.205 ações ordinárias, com a possibilidade de ser ser acrescida em até 20% (ações adicionais) e em até 15% (ações suplementares). A companhia pretende levantar cerca de R$ 645,6 milhões com a oferta, que será coordenada pela XP investimentos e pelo BB investimentos.
A oferta da d1000 será inteiramente primária, de forma que os recursos levantados serão direcionados ao caixa da companhia. Segundo o documento divulgado, o braço da Profarma utilizará os recursos para:
- amortizar dívidas;
- abrir novas lojas;
- e reforçar o capital de giro;
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O início de negociação das novas ações na bolsa de valores de São Paulo (B3) está previsto para o dia 10 de agosto. Além disso, com o propósito de assegurar a condição de acionista controladora, a Profarma continuará sendo titular de mais de 50% das ações ordinárias após a conclusão da oferta inicial.
Mais informações sobre a d1000, controlada pela Profarma
A rede de farmácias da d1000 no Brasil é formada pela Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. Levando a um total de 300 lojas distribuídas entre Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
Além disso, a d1000 informou que assinou um contrato de fornecimento com a Profarma neste mês. No documento, a companhia se compromete a adquirir exclusivamente da sua controladora todos os produtos que comercializa e que sejam distribuídos também por ela.
Saiba mais: Braço de varejo da Profarma (PFRN3), d1000, pede registro para IPO
Durante os primeiros seis meses deste ano, a d1000 apresentou um lucro bruto de R$ 85.95 milhões, equivalente a uma alta anualizada de 5,5%. O lucro líquido do período, no entanto, caiu 1,6%, para R$ 341,939.