As ações da d1000 (DMVF3), rede de farmácias, estrearam, nesta segunda-feira (10), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em forte queda. No início das negociações, por volta das 10h40, os papéis da d1000 operavam em queda de 1,82%, negociados a R$ 16,69. No entanto, às 12h00, as ações registravam queda de 9,12%, cotadas a R$ 15,45.
A d1000 realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO) na última quinta-feira (6). A oferta levantou R$ 400,2 milhões e seus papéis foram vendidos a R$ 17. A empresa estreia na B3 com valor de mercado estimado em R$ 860 milhões.
A demanda na operação realizada pela d1000 foi de 3,5 vezes para o preço fixado, que era o piso da faixa indicativa que tinha como valor teto R$ 20,32. O montante captado no IPO será utilizado para diminuir dívidas (50%) e também abrir novas unidades (30%). A oferta teve como coordenador líder a XP Investimentos e o BB Investimentos. Outros 20% irão para o capital de giro da companhia.
A d1000 registrou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 84,5 milhões no ano passado. No 1º trimestre deste ano, o Ebitda da companhia ficou em R$ 19 milhões. A companhia destacou em seu prospecto que tem uma plataforma diversificada, além de uma área de atuação abrangente. Assim, a d1000 diz que o atendimento a diferentes classes sociais é facilitado para a companhia.
A rede de Drogarias Tamoio, por exemplo, atende mais o público popular, como classes B e C, com uma maior gama de medicamentos genéricos, higiene e beleza. Por outro lado, a Farmalife já tem como foco o público das classes A+ e A.
O braço da Profarma no setor de varejo farmacêutico pediu registro para realizar o IPO no dia 8 de julho. A rede de farmácias da d1000 no Brasil é formada pela Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. A companhia possui, no total, 300 lojas distribuídas entre Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.