Cyrela (CYRE3) sobe 5% após reportar prévia operacional sólida do 4T22
As ações da Cyrela (CYRE3) marcam presença na ponta positiva do Ibovespa – dentre as três maiores altas – desde a abertura do pregão, subindo cerca de 5% no intradia. Na véspera, a companhia reportou sua prévia trimestral referente ao quarto trimestre de 2022.
Assim, as ações da Cyrela sobem em um trimestre considerado “sólido” por analistas da XP.
A companhia fez 15 lançamentos no período, totalizando um volume de R$ 2,82 bilhões, representando uma alta de 10% em relação a igual período do ano anterior e em 4% de queda ante o terceiro trimestre de 2022.
Já as Vendas Totais Contratadas foram de R$ 2,69 bilhões, representando alta de cerca de 71% em relação a igual período do ano anterior e 17% em relação ao terceiro trimestre.
Segundo o analista Ygor Altero, da XP Investimentos, a companhia do ramo imobiliário “reportou dados operacionais sólidos no 4T22“.
“[Os números] foram impulsionados principalmente pelo desempenho de vendas líquidas acima do esperado, atingindo R$ 2,69 bilhões, superando nossas estimativas em 8,0%, e totalizando R$ 7,9 bilhões em 2022, apesar do cenário macro desafiador”, analisa.
Com isso, a recomendação da casa segue sendo de compra para os papéis CYRE3. O preço-alvo é de R$ 33, ao passo que a cotação atual ainda beira os R$ 15.
“Destacamos que 89,7% das vendas líquidas foram provenientes de empreendimentos de médio/alto padrão, impulsionadas pelo forte crescimento do segmento de alto padrão, atingindo 52,8% da venda líquida total vendas, refletindo a resiliência do segmento de alto padrão, apesar do cenário macro desafiador. Como resultado, a velocidade de vendas (LTM) aumentou significativamente no 4T22, atingindo 47,7%”, completa o analista da XP.
Dividendos da Cyrela
Conforme dados do Status Invest, os dividendos da Cyrela somam R$ 0,5648 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses, representando um dividend yield (DY) de 3,8%.
Em valores nominais, foi o ano de menor distribuição de proventos da Cyrela desde 2017. Nos anos de 2019 e 2020 a companhia chegou a pagar mais de R$ 1,8 por ação.