CVC (CVCB3): J.P. Morgan reduz participação acionária para 3,19%

A CVC (CVCB3) informou, na última segunda-feira (13), que o J.P. Morgan reduziu sua participação acionária na empresa para 3,19% do total das ações ordinárias.

Desse modo, o banco de investimentos norte-americano que detinha 5,05% do capital da empresa de turismo, com 7,54 milhões de papéis ordinários, possui agora 4,77 milhões de ações da CVC.

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Segundo o J.P. Morgan, a participação acionária “tem por objetivo a mera realização de investimento e não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia”.

CVC adia balanço de 2019 por erros contábeis

A CVC informou, em fato relevante divulgado ao mercado no dia 30 de março, que adiou a divulgação de seu balanço financeiro referente a 2019 por conta da “complexidade dos processos de revisão e reconciliação dos valores”. A empresa confirmou que houve erros contábeis que totalizam R$ 250 milhões.

A companhia de turismo anunciou que constatou os indícios de erros contábeis relacionados aos valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias desses fornecedores.

A companhia cita também a pandemia de coronavírus como um dos motivos relacionados as dificuldades para realizar os cálculos referentes ao ano passado. Vale destacar que a CVC, assim como outras empresas do setor de turismo e ligadas ao setor aéreo, está sendo bastante impactada no mercado por conta do Covid-19.

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“A Companhia está trabalhando na conclusão do processo de elaboração das demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2019 de forma a apresentá-las na maior brevidade possível, inclusive no que se refere a impactos em demonstrações financeiras de exercícios anteriores. Em paralelo, os auditores independentes estão concluindo os procedimentos de auditoria necessários para emissão de opinião sobre as referidas demonstrações financeiras”, informa a CVC.

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A companhia do setor de turismo, ainda no comunicado, informou sobre os dados financeiros preliminares não auditados que contemplam os efeitos do erro contábil, que é de R$ 250 milhões, alocados da maneira a seguir:

  • R$ 73,3 milhões e R$ 78,3 milhões foram alocados aos exercícios de 2018 e 2019, respectivamente, o que causou redução na receita líquida da empresa e aumento no saldo de contratos a embarcar antecipados de
    pacotes turísticos;
  • R$ 98,4 milhões referentes aos exercícios anteriores a 2018, causando redução do patrimônio líquido em 1º. janeiro de 2018, e correspondente ao aumento no saldo de contratos a embarcar antecipados de pacotes
    turísticos.

A CVC destaca que esses e outros potenciais impactos dos erros contábeis deverão ser confirmados após a realização da auditoria das demonstrações financeiras, que serão divulgadas fora do prazo regulamentar.

Poliana Santos

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