CVC (CVCB3) fará demissão em massa, revela coluna
A CVC (CVCB3) fará uma demissão em massa em breve, cortando 200 funcionários, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo as informações da coluna, as demissões na CVC devem iniciar já na próxima segunda-feira (3).
As demissões devem afetar áreas de marketing digital, produtos digitais, auditoria, compliance, contabilidade, produtos, programa de fidelidade e gestão de crédito.
Com isso, a distribuição física através dos franqueados deve voltar a ser um foco da empresa.
A decisão vem logo após mudanças na governança e alguns passos que soam como uma reestruturação.
A CVC passou por um aumento de capital recentemente e, além disso, teve retorno do seu fundador, Guilherme Paulus, à gestão.
Além disso, nos próximos dias a CVC deve convocar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para indicação dos novos integrantes do Conselho de Administração da companhia.
CVC precifica follow-on em R$ 3,30 por ação
O conselho da CVC precificou sua oferta pública de distribuição primária de ações, com bônus de subscrição, em R$ 3,30 por papel, conforme comunicado pela companhia no dia 22.
No âmbito da oferta, serão emitidas 166,6 milhões de novas ações ordinárias CVCB3, considerando a colocação das ações adicionais. Com isso, totalizarão R$ 549,9 milhões na oferta da CVC.
Em fato relevante divulgado na quinta-feira (22), a companhia informou que, desse valor total, R$ 114,9 milhões foram destinados ao capital social da companhia, que passa a ser de R$ 1,52 bilhão.
Os R$ 434,9 milhões restantes foram direcionados à reserva de capital da CVC.
O fundo GJP, do fundador e antigo controlador da companhia, Guilherme Paulus, subscreveu o montante equivalente a R$ 100 milhões em ações ordinárias.
“A oferta deve pressionar as ações da CVC no curto prazo, e esperamos que o preço de tela convirja para o preço da oferta de R$ 3,30. Por outro lado, entendemos a necessidade da companhia de otimizar sua estrutura de capital, considerando seu alto endividamento, sua necessidade de capital de giro e sua elevada queima de caixa apresentada nos últimos trimestres”, diz a Guide Investimentos, em relatório.