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Custos de construção da Melnick (MELK3) estão controlados; BTG recomenda compra

Melnick

Melnick. Créditos: Divulgação/Melnick

O BTG Pactual (BPAC11) foi ao evento de Dia do Investidores da Melnick (MELK3) na última terça-feira (27), e mantém a recomendação de compra para os ativos, ao preço-alvo de R$ 7.

No evento, os analistas afirmaram que a Melnick discutiu a perspectiva da empresa, com quatro sinalizações importantes:

A Melnick informou que realizou uma parceria com quatro construtoras locais para desenvolver projetos residenciais de média e alta renda na região metropolitana de Porto Alegre (RS) e na cidade de Curitiba (PR).

De acordo com a construtora, as parcerias devem produzir lançamentos com um Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 600 milhões, com a participação da Melnick sendo de 45%, equivalente a R$ 270 milhões.

“A iniciativa de parceria da Melnick deve permitir que a empresa use seu forte balanço patrimonial (posição de caixa líquido = 21% do patrimônio) para
aumentar os lançamentos e melhorar os retornos”, diz o relatório do BTG Pactual.

Por um lado, os analistas ressaltam que o cenário macro é mais difícil agora, com as taxas de hipoteca da Melnick mais altas, que prejudicam a acessibilidade. Por outro, como líder de mercado local e com um grande banco de terrenos e um balanço sólido, “a Melnick está bem posicionada para aumentar as operações e ganhar participação de mercado no Sul do Brasil”, afirmam.

O BTG destaca que as ações da Melnick são negociadas a um Preço sobre Valor Patrimonial (P/VP) atraente, de 0,75 vez, o que explica a recomendação de compra.

O banco de investimentos informou que a Melnick está entrando no mercado curitibano por meio de uma parceria com a Piemonte, a imobiliária unidade de negócios da holding Plena Ventura. Em Porto Alegre, firmou parceria com três construtoras: TGD, Zuckhan e Salis.

“A Melnick se aprofundou na lógica de suas parcerias recentemente anunciadas, as vendo como oportunidades para aumentar as operações de uma maneira leve em relação aos ativos e melhorar o retorno”, aponta o texto. “Também poderá entrar em novos mercados sem a necessidade de estabelecer uma equipe de gestão, ao mesmo tempo que o faz através de um operador local experiente.”

Além disso, a Melnick diz estar confiante de que seus parceiros estão alinhados (eles terão participações relevantes nos projetos) e que incorrerá em “riscos controlados” (parceiros operando via custo máximo de construção contratos).

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