O custo de vida na cidade de São Paulo fechou 2018 com uma alta de 3,89%, 1,45 pontos maior que a inflação registrada em 2017, de 2,44%.
Os dados do Índice do Custo de Vida (ICV) são medidos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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Entre os dez grupos analisados, cinco tiveram alta maior que a inflação anual. São elas:
- Transporte, com 6,05%;
- Despesas diversas, com 5,21%
- Educação e leitura, com 5,03%
- Habitação, com 4,10%
- Alimentação, com 3,95%
Já os grupo que aparecem com taxas menores ou negativas são:
- Despesas pessoais, com 3,64%
- Saúde com 1,98%
- Equipamento doméstico com 0,74%
- Recreação com (-0,39%)
- Vestuário com (-1,59%)
Segundo o Dieese, no grupo dos transportes os reajustes para os subgrupos transporte individual e transporte coletivo foram de 6,46% e 5,15%, respectivamente. Além disso, a gasolina também apresentou variação positiva, com 12,51% de alta.
Subgrupos
No subgrupo educação, as taxas acumulas foram de:
- 5,39% para os cursos formais;
- 4,03% para os diversos;
- 1,60% para os artigos de papelaria;
- -3,57% para os livros;
Já no subgrupo leitura, com alta de 12,99%, o reajuste foi de 7,80% para jornais e 14,61% para revistas.
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Ainda segundo o levantamento, as variações no grupo de habitação ficou em 4,10%.
No grupo alimentação, a influência para a alta do custo de vida na cidade de São Paulo partiu das taxas acumuladas dos subgrupos alimentação fora do domicílio (4,80%); refeições principais (4,90%) e lanches matinais e vespertinos (4,67%) .