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Cury (CURY3) tem excelentes resultados operacionais e BTG mantém classificação de compra

O IFIX encerrou agosto em baixa de 2,54%, mas alguns fundos imobiliários conseguiram se manter positivos.

Foto: David Mark por Pixabay

Na noite da última segunda-feira (5) a Cury (CURY3) divulgou a prévia de seus resultados operacionais do segundo trimestre desse ano. Na análise do BTG Pactual (BPAC11), os resultados foram “excelentes”.

O relatório do BTG assinado pelos analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio, aponta que “os resultados operacionais do segundo trimestre da Cury foram fortes em todas as áreas, com lançamentos, vendas e fluxo de caixa superando nossas projeções”.

Além disso, o BTG manteve sua avaliação de Compra para a companhia, pois segundo os analistas, o valuation parece muito atraente, com a empresa operando a um múltiplo de 8 vezes Preço/Lucro esperado para 2022.

O banco ainda avalia que e a companhia está pronta para crescer muito mantendo alta lucratividade, com um ROE esperado de 57% em 2022.

Durante o segundo trimestre desse ano, a Cury lançou 7 empreendimentos totalizando VGV de R$ 686,2 milhões, ao passo que no mesmo trimestre de 2020, a companhia lançou 4 empreendimentos, somando um VGV de R$ 311,528 milhões. Os resultados vieram acima do esperado pelo BTG, que destacou que “os lançamentos tiveram um desempenho de vendas muito sólido”.

Além disso, o preço médio das unidades lançadas atingiu 212 mil no segundo trimestre desse ano, com avanço de 24,3% em relação ao preço médio do segundo trimestre de 2020.

Em seu comunicado, a construtora explica que “esse desempenho está em linha com a estratégia da Companhia de explorar as faixas mais altas do programa Casa Verde e Amarela, bem como o SBPE, no primeiro nível já acima dos valores teto do programa habitacional“.

Em relação as vendas líquidas, por mais um trimestre consecutivo, a Cury quebrou seu recorde histórico de vendas trimestrais, conforme mostram os dados prévios.

Entre  abril e junho desse ano, a companhia atingiu R$ 683 milhões em VGV Vendido, o que equivale a um aumento de 133,7% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, também superando a previsão do banco.

Cotação da Cury

Por volta das 15h30 dessa terça-feira (6), a ação da Cury (CURY3) operava em queda de 1,79%, valendo R$ 9,87. No ano, o papel acumula uma queda de 5,19%, frente ao fechamento a R$ 10,40 ao final de dezembro do ano passado.

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