A construtora e incorporadora Cury estabeleceu a faixa indicativa entre R$ 11 e R$ 14,30 para sua oferta inicial de ações (IPO). Segundo o prospecto preliminar enviado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a construtora espera precificar seus papéis em 17 de setembro e pode levantar até R$ 1,755 bilhão.
A estreia das ações, que serão negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), está prevista para 21 de setembro, com o ticker CURY3. A oferta primária da Cury distribuirá, inicialmente, 18.181,818 novas ações ordinárias .
Já na operação secundária serão distribuídos 72.727,273 papéis ordinários de acionistas vendedores, como a Cyrela (CYRE3) , Cyrela RjZ, Fabio Elias Cury, Paulo Sergio Beyruti Curi, Leonardo Mesquista da Cruz e Ronaldo Cury de Capua. A Cyrela possui 48,25% de posição acionária na construtora.
A oferta base poderá ser acrescida em até 20%, correspondente a 18.181,818 ações. Por sua vez, a oferta inicial poderá ser acrescida de um lote suplementar em até 15%, equivalente a 1.363,363 papéis.
A instituições financeiras que coordenarão a oferta de ações da Cury serão:
- BTG Pactual;
- Itaú BBA;
- Bank of America;
- Caixa.
A construtora tem como foco os empreendimentos econômicos ou os que estão dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, situados em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Sobre a Cury
Fundada em 2007, a companhia nasceu da fusão entre a Cyrela e a Cury Empreendimentos. O objetivo primário da empresa era suprir à demanda de projetos do programa Minha Casa, Minha Vida.
A construtora teve um lucro líquido de R$ 204,057 milhões em 2019, frente a R$ 176,01 milhões registrados no ano anterior e R$ 128,77 milhões em 2017.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou em R$ 251,194 milhões em 2019. Em 2018, o Ebitda da empresa somou R$ 209,136 de 2018 e, em 2017, R$ 152,746 milhões. A receita líquida da Cury, em 2019, ficou em R$ 1,019 bilhão. Em 2018, ficou em R$ 920,253 milhões.
Notícias Relacionadas