CSN Mineração (CMIN3) lucra R$ 494 milhões no 2T23, queda de 40% na base anual
A CSN Mineração (CMIN3) registrou lucro líquido de R$ 494,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), representando baixa de 40% ante os R$ 826 milhões anotados em igual etapa do ano anterior.
O resultado da CSN Mineração foi divulgado nesta quarta-feira (2).
O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado chegou a R$ 1,0 bilhão no trimestre, representando aumento de 21% ante igual etapa do ano anterior.
A margem Ebitda ajustada no período foi de 30,4%, representando uma queda de 4,7 pontos porcentuais (p.p.) na base anual.
“Essa queda de rentabilidade reflete a redução do preço do minério, agravada pela pressão negativa dos preços provisórios”, pontuou a companhia.
A CSN Mineração no 2T23 também apresentou uma receita líquida ajustada de R$ 3,61 bilhões, representando alta de 40% ante igual período do ano anterior.
Entre os meses de abril e junho, o lucro bruto ficou em R$ 988 milhões, 48% inferior ao registrado no 1T23, mas 32% maior do que o registrado no mesmo período de 2022.
Já o resultado financeiro ficou negativo em R$ 506 milhões no período, alta de 32,8% em relação ao trimestre anterior, o que a CSN Mineração atribuiu, principalmente, ao aumento das despesas financeiras não atreladas ao dólar.
Ao final de março de 2023, a companhia reportou um fluxo de caixa ajustado positivo de R$ 1,1 bilhão, “desempenho superior ao apresentado no início do ano, refletindo a normalização do capital de giro e menor impacto no resultado financeiro após desembolsos extraordinários verificados no 1T23 com as operações de hedge de minério”, disse a CSN Mineração.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 200 milhões.
O total de investimentos no 2T23 da CSN Mineração foi de R$ 344 milhões, aumento de 39% em relação ao trimestre anterior com o avanço nos projetos ligados à planta P15 e sobressalentes.
Cotação CMIN3